Curso de Agroindústria do IFS completa 10 anos

Criado: Terça, 10 de Janeiro de 2017, 18h08 | Publicado: Quinta, 20 de Outubro de 2011, 10h36 | Última atualização em Terça, 10 de Janeiro de 2017, 18h08

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Lúcia Dalbosco e Juliana Sério, atual e ex-coordenadora do curso, respectivamente, foram as responsáveis pela apresentação do evento. A programação foi bastante diversificada e contou com palestras, exibição de filmes, exposição e homenagens.

Pioneirismo

A iniciativa de criação do curso, pioneiro em Sergipe, surgiu a partir das experiências bem sucedidas aplicadas em outros estados e foi o pontapé inicial para a criação de diversos outros voltados ao segmento de segurança alimentar. “A antiga escola Agrotécnica, hoje integrante do IFS, foi a matriarca da mão-de-obra sergipana na área”, comemora o professor Hunaldo Oliveira.

O pioneirismo e a qualidade do curso fizeram com que, desde o início, os recém-formados fossem rapidamente absorvidos pelo mercado de trabalho. Éverton Santos, concludente da turma de 2004, fez estágio na área e atualmente integra o quadro de funcionários de uma multinacional do setor de bebidas. “Toda a minha história começou aqui. Encontrei o respaldo que precisava no curso de Agroindústria, fiz também uma licenciatura em Químic a e estou pleiteando uma vaga no mestrado. Sou ex-aluno da casa, mas quero voltar como professor”, diz.

A também ex-aluna Fabiana seguiu um caminho bastante semelhante ao de Éverton. “Depois do técnico em Agroindústria, ingressei na universidade, no curso de Engenharia de Produção e agora vou aprimorar os conhecimentos adquiridos no IFS, onde, aliás, faço estágio atualmente”, conta a estudante.

Iniciativa de sucesso

Para o professor e diretor de Ensino do Campus São Cristóvão, Marco Arlindo Nery, após 10 anos é possível avaliar, com base nos resultados alcançados e de maneira coerente, que a iniciativa foi exitosa. “Nesse período, o curso foi consolidado, surgiram novas possibilidades e vieram o reconhecimento e o amadurecimento do projeto inicial. O sucesso do trabalho se deve, fundamentalmente, ao empenho dos pioneiros, assim como à atividade desenvolvida por cada servidor”, ressalta.

A professora Lani Walcélia é uma das pessoas que estiveram presentes nessa pioneira e bem sucedida iniciativa. “Fiz parte um grupo de sonhadores, mas dentro da realidade. Sonhamos muito e ganhamos mais. Nossa equipe lutava por uma comunidade pluralista”, afirma ela, que na oportunidade recebeu das mãos dos ex-alunos uma placa de agradecimento pelo trabalho desenvolvido.