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INOVAÇÃO

IFS aprova 4 projetos de combate à Covid-19 em edital do Conif

Criado: Sexta, 15 de Mai de 2020, 18h33 | Publicado: Sexta, 15 de Mai de 2020, 18h33 | Última atualização em Quarta, 20 de Mai de 2020, 15h41

Serão desenvolvidos protótipos de respirador mecânico e de equipamentos, dispositivos e sistemas robotizados desinfectantes

Por Carole Ferreira da Cruz

MedicinaAs instituições federais de educação estão oferecendo à sociedade o que têm de melhor para superar o cenário pós-pandemia: o conhecimento. Servidores de todo o país vêm se mobilizando para produzir equipamentos, sanitizantes, desinfectantes, testes, medicamentos e soluções inovadoras para enfrentar a crise. O Instituto Federal de Sergipe (IFS), que está com 11 projetos em execução aprovados em edital próprio (nº 02/2020/Propex), conseguiu aprovar mais quatro projetos de combate à Covid-19 em edital externo de pesquisa e extensão, incluindo um respirador mecânico de baixo custo.

Todas as propostas do IFS para conter o avanço da pandemia que disputaram o edital nº 1/2020 do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) foram aprovadas e tiveram alta pontuação. Uma delas, que irá desenvolver dispositivos como esteira e carrinho - com a perspectiva de evoluir para um robô - para desinfecção de equipamentos, ambientes hospitalares e veículos de emergência, ficou em segundo lugar. O Conif selecionou 48 projetos de um total de 136 submissões, que representam investimentos de mais de R$ 6 milhões.

De autoria do diretor de inovação e empreendedorismo do IFS, José Augusto Andrade Filho, com o apoio dos professores Roberto Macena (Campus Estância), Phillipe Cardoso (Campus Estância) e Stephanie Kamarry (Campus Lagarto), o projeto dos dispositivos desinfectantes usa como base a luz com radiação ultravioleta (UV) tipo C para eliminar bactérias, protozoários e vírus. “O IFS produz conhecimento relevante não só para Sergipe, como para todo o país, e tem tido uma atuação decisiva no enfrentamento ao novo coronavírus juntamente com outras instituições educativas”, afirmou Augusto Andrade.

Respirador mecânico

RespiradorA proposta de desenvolver um respirador mecânico pulmonar com fabricação de custo reduzido foi idealizada pelo professor Luís Otávio Santos de Andrade (Campus Socorro), com o auxílio dos professores Edson Barbosa Lisboa (Campus Aracaju) e Luam de Oliveira Santos (Campus Lagarto). A intenção do grupo é aproveitar a tecnologia já existente no mercado e nos ambientes de pesquisa para produzir um equipamento eficiente e com um bom custo-benefício que possa auxiliar os pacientes com dificuldade respiratória devida às complicações causadas pela Covid-19.

Embora tenham sido escritos conjuntamente para atender a determinadas exigências do edital, os projetos de autoclave solar e de caixa sanitizante funcionam de maneira distinta. O primeiro vai usar um recipiente metálico movido a energia fotovoltaica numa temperatura capaz de descontaminar equipamentos de proteção individual (EPIs) antes do descarte no meio ambiente. O segundo visa montar um equipamento que emita radiação UV tipo C para sanitização e reutilização de máscaras respiratórias pelos profissionais na linha de frente do combate ao vírus.

TecnologiaA autoclave solar é de autoria do professor Luciano Melo e coautoria dos professores Alessandro Viana e Roberto Mascena, com o suporte do coordenador de Tecnologia Informação, José Machado (todos do Campus Estância). O autor da caixa sanitizante é o professor Diego Lopes Coriolano (Campus Lagarto), em parceria com os professores Thiers Garretti Ramos Sousa (do Campus Lagarto, cedido a EBSERH) e Igor Oliveira Vasconcelos (Campus Propriá).

Sistema robotizado

Com base na tecnologia de emissão da luz ultravioleta tipo C, o professor Sandro Andrade Monteiro Menezes (Campus Propriá) irá desenvolver um sistema robotizado móvel de baixo custo para a descontaminação de superfícies e ambientes sujeitos a bactérias, protozoários, vírus e outros agentes patogênicos. O robô, movido a controle remoto ou pelo celular, pode ser usado em locais de grande circulação, como unidades de saúde, escolas, bancos, cinemas e supermercados.

O projeto foi desenvolvido em parceria com os professores Iraí Tadeu Ferreira de Resende (Campus Lagarto), Denilson Pereira Gonçalves (Campus Lagarto), Luís Otávio Santos de Andrade (Campus Socorro), Edvaldo Góis dos Santos Júnior (Campus Propriá) e Leonardo Henrique da Silva Bomfim (Campus Estância). “Sugerimos que os campi menores do IFS tenham um robô e, os maiores de dois a três, para esterilizar os ambientes antes da entrada e posteriormente à saída dos alunos”, orientou.

Os recursos investidos no edital do Conif são oriundos da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC). Os projetos serão desenvolvidos em regime de urgência até o final deste ano e os primeiros resultados devem sair em um mês. A meta é desenvolver protótipos, dispositivos e equipamentos que possam atender emergencialmente setores mais afetados com a pandemia e, em última instância, ser aproveitados para a produção em larga escala pelo mercado. Como boa parte deles apresenta aspectos relativos à inovação, a perspectiva é que muitos sejam patenteados.

 

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