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'IFS na Rua' apresenta projetos de ciência e tecnologia para comunidade de Lagarto

Criado: Terça, 10 de Janeiro de 2017, 15h14 | Publicado: Quinta, 16 de Abril de 2015, 21h43 | Última atualização em Terça, 10 de Janeiro de 2017, 15h14

11População conheceu como funciona um telescópio, microscópio, aprendeu aplicações de física e química, interagiu com uma lousa digital, e observou de perto projetos dos alunos do campus, como drone, robô, kinect e muito mais.

Como fazer a população de Lagarto interagir com a instituição que há duas décadas proporciona ensino básico e profissionalizante para seus integrantes, contribuindo para o desenvolvimento da região? Este foi o principal desafio que o Instituto Federal de Sergipe (IFS) enfrentou ao pensar em sua programação que comemoração de 20 anos de existência. O resultado foi a realização na tarde e noite desta quarta-feira, 15, da primeira edição do 'IFS na Rua', uma iniciativa que aproximou a comunidade local dos projetos de ensino, pesquisa e extensão do Campus.

Dividido em stands temáticos, o evento expôs projetos como o de observação espacial, que proporcionou aos visitantes uma vista diferenciada do céu através de telescópio. Juarez Menezes Costa Filho é aluno de Redes de Computadores do IFS e foi um dos expositores do Clube de Astronomia. "O objetivo de nosso stand foi tanto apresentar nosso trabalho para os moradores da cidade como atrair mais alunos do campus para o clube", explica.

1 2 Telescópio

Outro espaço que atraiu a atenção dos visitantes foi o de Física na Prática, que mostrou aplicações de conceitos da disciplina. Para o professor André Ribeiro, do curso superior de licenciatura em Física, esta foi uma grande oportunidade para alunos, docentes e para a população. "Pudemos expor o que estamos fazendo dentro do campus e, assim, prestar contas à sociedade, que é quem financia estes projetos. Além disso, este evento nos proporcionou um espaço de divulgação científica", analisou.

Na área de Química, a assistente de laboratório Suzan Rodrigues apresentou uma titulação de ácido base para determinar a acidez do vinagre. "Utilizamos uma composição para determinar o ponto de equivalência com a mudança de cor e, assim, descobrir a concentração do vinagre e os visitantes gostaram. O evento atraiu um grande público interessado em descobrir o que estávamos apresentando", descreveu.


Em busca de uma solução para limpar a água da bica da região da Cidade Nova, em Lagarto, um grupo de estudantes do curso de técnico em Edificações está com um projeto inovador. "Fizemos uma pesquisa e detectamos a presença substâncias perigosas nas amostras da água, como a presença de coliformes fecais. A partir daí, estamos investigando se há como desinfectar esta água utilizando radiação solar UVA", explica a estudante, ressaltando que o projeto ainda está em fase de testes.

Marco histórico
Durante o evento, o diretor geral do Campus Lagarto, Osman dos Santos, falou sobre a história e a importância da instituição para o desenvolvimento da região. "Com o objetivo de formar mão de obra técnica especializada em um período de forte expansão da indústria no município, surgiu em 1995 a Unidade de Ensino Descentralizada (Uned/Lagarto) que, com as transformações do ensino profissional federal, tornou-se um campus do Instituto Federal de Sergipe. Hoje, nos destacamos com indicadores importantes, como a conquista do 3º lugar entre as melhores escolas públicas de Sergipe em 2014, segundo o Enem", comemora o diretor.


Prestigiando a iniciativa, o reitor do IFS, Ailton Ribeiro de Oliveira, visitou todos os stands e falou sobre a importância do evento. "A equipe do Campus Lagarto está de parabéns pela ideia e pelo trabalho desenvolvido, trazendo as atividades da instituição para a comunidade, um grande desafio para nós. Que venham mais edições para mostrarmos ao povo lagartense e de cidades vizinhas que, por aqui, há ensino público básico, técnico e superior de qualidade", ressaltou o reitor.

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Aprovação
Entre os moradores da cidade que aproveitaram a programação diferenciada na praça da Igreja do Rosário, na sede do município, Elaine Libório levou a filha para conhecer coisas que nunca havia entrado em contato. "É uma belíssima iniciativa que atrai a curiosidade de crianças, jovens e adultos para o conhecimento. Minha filha ficou encantada com tanta coisa diferente que o ensino pode proporcionar. Ela adorou o telescópio e a lousa digital", pontou.

Outro visitante foi José Milton, que trouxe também os filhos para conhecer o que o IFS realiza. "Foi uma proposta interessante, pois nem todo mundo pode ir até a instituição para saber o que ela oferta. Assim, pudemos conhecer detalhes sobre como funciona, sua história e sobre a educação que nem sabíamos", comentou.

Atento a cada detalhe do evento, o estudante Bruno Henrique de Azevedo, de 12 anos, ficou surpreso com tanto projeto. "Gostei de tudo o que foi apresentado, principalmente da lousa digital - que foi apresentada com um jogo -, do telescópio e do microscópio. Espero poder estudar no IFS e fazer também parte deste universo", frisou.

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Exposições
Além dos stands de astronomia, física, química e projeto de desinfecção de água, o IFS na Rua também contou com exposição de projetos feitos pelos alunos da instituição, como um robô, um drone - que voou pela praça durante o evento -, arduínos (placas eletrônicas) utilizados para diferentes fins, como medição de luz, som e outros.

Na ocasião, foi apresentada para a comunidade uma lousa digital, que é utilizada por professores e alunos em aulas ligadas à tecnologia e de forma mais interativa, se assemelhando a um grande tablet. Houve ainda um stand com atividades da Pró-reitoria de Pesquisa e Extensão (Propex), com a presença da pró-reitora Ruth Sales Gama; outro sobre os cursos ofertados no Campus Lagarto; e um Espaço Saúde, aferição de pressão arterial e informações clínicas levadas pelo setor médico do campus.

Por fim, a programação cultural foi marcada pela apresentação da banda Kalangos, formada por professores da Campus Lagarto, assim como da banda Katengas, inspirada na formação dos professores, mas com um ritmo diferenciado. Para encerrar o evento, a praça da Igreja do Rosário se transformou em um arraial, com aula de dança promovida por um projeto desenvolvido no IFS, pela Propex.

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