Desafio das pilhas frutíferas mobiliza alunos do Campus Estância
Equipes montaram circuitos elétricos usando frutas, legumes e metais com base em conhecimentos de Química e Física
* Por Carole Ferreira da Cruz
O ‘Desafio das pilhas frutíferas’ mobilizou as turmas dos terceiros anos dos cursos técnicos integrados do Instituto Federal de Sergipe (IFS) - Campus Estância no último dia 10 de maio. A atividade interdisciplinar envolveu as disciplinas de Química e Física, que integraram os conteúdos e preparam os alunos ao longo do primeiro bimestre para que tivessem a capacidade de montar um circuito elétrico utilizando frutas ou legumes, metais e reações espontâneas.
Os professores realizaram uma sequência didática dos conteúdos trabalhados em sala de aula nas áreas de eletroquímica e circuitos elétricos. As equipes tiveram que planejar a quantidade de células eletroquímicas necessárias para produzir corrente suficiente para ligar lâmpadas de LED. Aqueles que conseguiram produzir pilhas frutíferas com maior corrente elétrica ganharam as três primeiras colocações do desafio, além de pontos extras nas disciplinas.
Horas antes da atividade, os alunos se reuniram nos laboratórios e na área da vivência fazendo testes, decidindo quais os melhores materiais empregados, se as frutas ou legumes deveriam ser cortadas ou inteiras, qual a tensão e corrente possíveis. O trabalho em equipe possibilitou a escolha das estratégias e a busca de soluções para os problemas que aconteciam no decorrer do processo. Ou seja, o aprendizado ocorreu de forma divertida e aplicada.
Os estudantes foram desafiados e deram conta do recado. “Achei interessante usar uma competição para aprender mais sobre as disciplinas e interagir com todos os terceiros anos. Foi muito legal trabalhar em conjunto, elaborar o projeto, conversar sobre o que a gente precisava melhorar, testar as pilhas e apresentar o resultado do nosso esforço. É muito melhor aprender se divertindo”, afirmou José Alessandro dos Santos Galdino, 17, do curso de Edificações.
A colega de turma, Mel Emilly Alves Santos Guimarães, 17, também aprovou a experiência. “Gostei bastante do desafio, principalmente porque compreendemos o funcionamento das disciplinas conjuntamente, pensamos de forma coletiva no melhor caminho para solucionar as dificuldades que surgiam, desenvolvemos nossa criatividade e espírito de equipe. Mas acho que poderia ter sido muito melhor sem tanta pressão pelo resultado”, destacou.
Balanço favorável
O desafio superou as expectativas. “O balanço da atividade foi promissor porque permitiu a interação entre os cursos, além de momentos agradáveis em que os alunos atuaram como protagonistas para tentar resolver um problema associado ao conhecimento cietífico adquirido durante o bimestre. Observamos ainda um bom trabalho em equipe, com uma participação efeitiva e atenta dos estudantes”, avaliou a professora Elaine Meneses Souza Lima, que atuou em parceria com os professores Angelina Maria de Almeida, Tiago Cordeiro, Hamona Novaes e Dennis Viana.
O ‘Desafio das pilhas frutíferas’ foi desenvolvido com base em metodologias que proporcionam o envolvimento dos alunos e a construção do conhecimento de maneira lúdica e prática para favorecer o processo de ensino-aprendizagem. As equipes vendecedoras foram lideradas por Erivaldo Pacheco de Góis Neto, de Sistemas de Energias Renováveis; Breno Thiago Argemiro, de Eletrotécnica, e Graziella Vitória de Jesus Silva, também de Eletrotécnica.
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