Campus Lagarto realizou o 2º workshop de conscientização sobre autismo
Evento foi organizado pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas
No mês do Abril Azul, campanha para conscientizar a população sobre a inclusão de pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista), o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE) do Campus Lagarto do Instituto Federal de Sergipe (IFS) realizou, no último dia 12, o 2º Workshop em conscientização sobre o Autismo. O evento aconteceu no auditório da instituição e teve como tema central “mais informações, menos preconceito”!
O workshop também lembrou o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, celebrado no dia 2 de abril. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2007, com o objetivo de levar informações para a população sobre o autismo a fim de reduzir a discriminação e o preconceito contra as pessoas afetadas pelo TEA.
Para atingir esse objetivo no âmbito institucional, o evento contou com duas palestras voltadas à comunidade acadêmica e público externo. A primeira delas, que levou o nome do workshop “Mais informação, menos preconceito”, foi proferida pelo professor Raimundo dos Santos Oliveira, especialista entre outras formações, em Planejamento Educacional; Educação Especial Inclusiva e Autismo; Psicologia e Autismo.
Já a segunda palestra, intitulada de “Olhares sobre o autismo: conhecer para incluir”, foi proferida pela psicóloga Poliana Santa Rosa Vieira, pós-graduada em Psicopedagogia e que atua na psicologia clínica, no Centro de Especialidades e Coordenação do Programa Antitabagismo em Simão Dias.
Sobre o autismo
O autismo, atualmente chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição caracterizada por comprometimento na comunicação e interação social, associado a padrões de comportamento restritivos e repetitivos.
Os sinais do TEA começam na primeira infância e persistem na adolescência e vida adulta. A condição acomete cerca de 1 a 2% da população mundial, com maior prevalência no sexo masculino, e as causas são multifatoriais, com grande influência genética, mas também com participação de aspectos ambientais. Algumas outras condições podem acompanhar o TEA, como transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), depressão, epilepsia e deficiência intelectual, essa com ampla variabilidade.
O tratamento do TEA é baseado em terapias de reabilitação que devem ser direcionadas de acordo com as necessidades de cada pessoa e envolvem equipe multidisciplinar. Os principais objetivos do tratamento são melhorar a funcionalidade social e as habilidades de comunicação e reduzir comportamentos negativos e não-funcionais e, assim, contribuir significativamente para a qualidade de vida das pessoas com TEA e de seus familiares/cuidadores. Sabe-se que o tratamento precoce tem grande impacto no prognóstico. Ambientes com acessibilidade, educação inclusiva, programas de suporte e a inclusão no mercado de trabalho têm contribuído substancialmente para a melhora da qualidade de vida desta população.
*Com informações do Hospital Israelita A. Einstein
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