Projeto utiliza a arte cinematográfica para promover educação inclusiva
‘Cinenapne’ surgiu da ideia de criar um espaço de sensibilização, discussão contínua e construção de conhecimento sobre a temática, principalmente em relação às necessidades específicas no ambiente educacional técnico e profissionalizante.
Alunos e servidores do Campus Lagarto do Instituto Federal de Sergipe (IFS) trocaram a sala de aula e suas mesas de trabalho na última terça-feira, dia 7, por uma sessão de cinema o auditório do campus. Trata-se do ‘Cinenapne’, projeto desenvolvido pela Equipe Multidisciplinar do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne), que surgiu da ideia de criar um espaço de sensibilização, discussão contínua e construção de conhecimento sobre a temática de educação inclusiva e principalmente sobre o que diz respeito às necessidades específicas no ambiente educacional técnico e profissionalizante.
De acordo com Ana Júlia Costa Chaves Silva, coordenadora do Napne, a primeira sessão do projeto apresentou o filme ‘Meu nome é rádio’. “É um filme baseado em fatos reais, que conta a história de um jovem com certas limitações de fala, e atraso no desenvolvimento sociocognitivo. Estrelado por Ed Harris, como o treinador e Cuba Gooding Jr., que interpreta o jovem com deficiência mental, James Robert Kennedy, o filme trouxe nuances do desafio das pessoas com deficiência ou com necessidades específicas na vida”, ressalta.
OBJETIVO
Disseminar os alicerces da educação inclusiva a partir da cinematografia nacional e internacional, almejando a formação sociocultural, artística e política no âmbito da instituição, atendendo à necessidade de trabalhar a diversidade étnico-racial e o combate ao preconceito e a discriminação por cor, raça ou religião é um dos objetivos da proposta. “Além disso, o Cinenapne fomenta a discussão e construção de ações coletivas voltadas para a área de educação ambiental, consumo consciente e sustentabilidade”, explica Ana Júlia Costa.
Também se pretende desenvolver a implantação da cultura de paz e produção de conhecimento e efetivação dos direitos humanos; além de trabalho sobre o respeito às diferenças, justiça social e inclusão efetiva; abordagens metodológicas para a educação dos alunos com deficiências, e luta pela implantação efetiva das políticas públicas de inclusão.
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