Em visita a hidrelétrica, alunos são apresentados aos processos de geração de energia
Estudantes do Campus Lagarto foram recebidos na Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), em Paulo Afonso (BA), no último dia 27
A aproximação entre as instituições de ensino técnico e tecnológico e o mercado produtivo é sempre salutar para ambos, uma vez que os estudantes têm oportunidade de se apropriar um pouco mais dos conceitos estudados em sala de aula e as empresas abrem um canal de relacionamento com aqueles que poderão, futuramente, vir a fazer parte de seu quadro funcional. Foi tendo em vista tais premissas que a Coordenadoria de Engenharia Elétrica do IFS - Campus Lagarto promoveu, no último dia 27, uma visita técnica à Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), em Paulo Afonso (BA).
A visita levou um grupo de trinta alunos para conhecer a usina, que produz 4.279.600kW de energia gerada a partir da força das águas da cachoeira de Paulo Afonso, um desnível natural de 80 metros do rio São Francisco. Gustavo Ramos, aluno do quarto período do curso, chamou a atenção para a visualização prática de conceitos vistos nos livros. “Captação energética, potencial elétrico e demanda energética são alguns princípios que pudemos ver em funcionamento durante a visita, além de termos acompanhado de perto o processamento de uma turbina geradora de energia”, comenta o discente. De fato, não há melhor laboratório do que se ver diante de uma das usinas pioneiras na produção de energia elétrica no Brasil.
Durante a visita, os alunos, que foram acompanhados pelos professores Luam Oliveira e José Espínola e pelo técnico em mecânica Eduardo Santos, tiveram ainda a oportunidade de conhecer o museu da Chesf, que reúne registros históricos da fundação da hidrelétrica e mostra o impacto socioeconômico da companhia desde a implantação em 1945 até os dias atuais. Eduardo Santos salientou que atividades como essa são de suma importância não só para os alunos, mas também técnicos e professores, na medida em que eles passam a ter contato com novos processos de produção. “Formas de controle de vazão, manipulação do nível da barragem, princípios de funcionamento de turbinas e transistores, tudo isso são processos que se aprimoram ano após ano, e cuja atualização chega até nós, mediadores do conhecimento, por meio de atividades extraclasse como essa”, ressalta o servidor.
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