Oito novos técnicos de redes são inseridos em área com défict de 20 mil profissionais
De acordo com a empresa de recrutamento Catho, mais de 20 mil vagas no Brasil na área de tecnologia da informação não são preenchidas por falta de profissionais qualificados
O ranking da Pesquisa Salarial e de Benefícios, realizado pela empresa de recrutamento Catho Online, revelou que, no Brasil, há um déficit de cerca de 20 mil profissionais na área de tecnologia da informação. A grande quantidade justifica-se em virtude de que smartphones, aplicativos, sistemas digitais e outros meios de conectividade tornaram-se parte das rotinas de pessoas e empresas de qualquer tipo, formato ou tamanho – o resultado da grande demanda é a formação de um mercado mais exigente no que toca à qualificação dos profissionais. E foi essa a contribuição que o Instituto Federal de Sergipe – Campus Propriá deu ao setor no último dia 15 quando formou oito novos profissionais do curso técnico subsequente em redes de computadores.
Ainda segundo à pesquisa da Catho, o salário inicial do profissional de tecnologia da informação é, em média, de R$ 2.875 – dependendo do tamanho da empresa e da área de atuação, pode chegar a superar os R$ 4 mil. A área na qual os alunos foram formados, a de redes de computadores, fica atrás em oportunidades apenas em relação à de programação e desenvolvimento de sotfwares. De acordo com Daniele Amaral Menendez, diretora do Campus Propriá, o IFS tem a missão de levar a educação de qualidade para a região do Baixo São Francisco e contribuir com o mercado brasileiro. “É com satisfação que compartilhamos com os alunos a conclusão dessa etapa que, com certeza, trará frutos na vida pessoal e profissional de cada um deles”.
Formação
Os oito novos técnicos em redes de computadores ingressaram no Campus Propriá no segundo semestre de 2015 e passaram por uma formação que incluiu disciplinas como arquitetura de computadores, sistemas operacionais, programação, comunicação sem fio, infraestrutura de redes e empreendedorismo. Os alunos foram orientados em laboratórios específicos às práticas de redes por professores que têm no currículo título de mestre ou de doutor.
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