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Projetos de Pesquisa

Escrito por Administrador | Criado: Sexta, 11 de Outubro de 2019, 14h33 | Publicado: Sexta, 11 de Outubro de 2019, 14h33 | Última atualização em Terça, 29 de Março de 2022, 07h47

PROJETO 1
1. Nome: Projeto “Ilha dos Aratus”
2. Linha: Gestão de Turismo de Base Comunitária (GTBC)
3. Inicio: 2016
4. Descrição: O projeto de pesquisa aplicada será desenvolvido ações de pesquisa,
mobilização e articulação dos elos da cadeia produtiva, qualificação técnica,
apoio ao desenvolvimento do grupo e do modelo de negócio e desenvolvimento
das estratégias de marketing e comercialização na Ilha Mém de Sá no Município
de Ipatopanga D´Ajuda-SE. O projeto será desenvolvido pelo IFS,
Coordenadoria de Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo,
Funcefet/SE e com recurso da PETROBRAS. Nos últimos anos, o Instituto
Federal de Sergipe promoveu diversos projetos de pesquisa e extensão na Ilha,
ao longo do processo de interação entre comunitários, pesquisadores e visitantes
foi desenvolvido uma ideia real sobre o gerenciamento e operacionalização das
atividades turísticas. Pretende-se sistematizar as recomendações e lições
aprendidas com as experiências, para que possam servir como modelo e/ou ser
reaplicadas em outras comunidades, contribuindo para a construção de uma rede
solidária de Ecoturismo de Base Comunitária no Estado de Sergipe.
5. Descrição do Financiador: Programa Integração Petrobras Comunidade
6. Docente: Jaime José da Silveira Barros Neto, Mary Nadja Lima Santos, Fabiana
Fabiana Faxina, Lício Valério


PROJETO 2
1. Nome: Desenvolvimento de um processo metodológico e Software para a
elaboração de Planos Municipais de Turismo
2. Linha: Destinos Turísticos: Sistemas, Processos e Inovação (DTPI)
3. Inicio: 2016
4. Descrição: O Plano Municipal de Turismo (PMT) é um documento técnico que
precede quaisquer intervenções de políticas públicas voltadas ao planejamento e
a gestão do turismo em um município. Para sua elaboração, faz-se necessário
uma série de pesquisas que permeiam estudos de diagnosticação do espaço,
inventariação de infraestrutura básica, turística e de seus serviços e
equipamentos, de demanda turística, estâncias políticas e das comunidades
envolvidas. Apesar da sua exigência por diversos órgãos públicos para o
fomento do turismo, como o Ministério do Turismo (MTur) e Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID) esse é ainda incipiente no Brasil, e
em especial em Sergipe, em que no tocante aos seus 75 municípios, apenas
1(um) deles possui esse documento construído e cadastrado junto ao MTur,
todos os demais são omissivos de ações voltadas a sua construção, o que os
prejudica consideravelmente no ordenamento de seus destinos turísticos. A
inexistência uma metodologia padrão para a elaboração do PMT e de um espaço
para alimentação e manipulação dos dados coletados dificultam
substancialmente sua elaboração por parte dos gestores públicos municipais de
turismo. Diante desse impasse, esse projeto deslumbra desenvolver um processo
metodológico padrão, processual e sequencial para a elaboração do PNT; e um
software para sistematizar, apresentar e gerir todas informações coletadas nesse
processo; bem como validar ambos com uma aplicação prática no Município de
Indiaroba-SE, em plena ascensão turística no sul sergipano.
5. Descrição do Financiador: CNPq/IFS/Prefeitura Municipal de Indiaroba-SE
6. Docente: Jaime José da Silveira Barros Neto, Fabiana Faxina e Mary Nadja


PROJETO 3
1. Nome: Proposta Metodológica de Identificação e Qualificação do Potencial de
Espaços Rurais para o Desenvolvimento do Turismo Rural em Municípios a
partir do Arranjo Produtivo Local
2. Linha: Destinos Turísticos: Sistemas, Processos e Inovação (DTPI)
3. Inicio: 2016
4. Descrição: Durante muitos anos o desenvolvimento rural foi identificado com o
setor agrícola, mantendo estreita relação com a difusão do progresso técnico e
com a eficiência dos sistemas de produção. Contudo, essas relações de produção
e trabalho no meio rural passam por transformações, como a intensificação da
globalização e modernização da agricultura, inviabilizando técnica e
economicamente muitas das pequenas propriedades rurais (CAVACO, 2001).
Nesse processo, as atividades agrícolas vêm enfrentando problemas, como a
desagregações das formas tradicionais de articulação da produção e uma
desvalorização gradativa em relação a outras atividades, levando à busca de 28
novas fontes de renda que gerem a dinamização econômica dos territórios rurais.
Esse novo cenário produtivo no meio rural vem gerando motivação para
investimentos privados e apoios governamentais, despertando grande interesse
por parte dos empreendedores do campo; descobrindo a importância ambiental,
principalmente, no que se refere à conservação dos recursos naturais, entre eles,
os hídricos, florestais, de solo e fauna, e, realizando a manutenção da paisagem
rural para a própria vida do planeta (SALVATI, 2003). Essa situação tem
propiciado a revalorização do modo de vida e o surgimento de novas funções
econômicas, sociais e ambientais no espaço rural. Para Brasil/MTUR (2003) [...]
“o agricultor, aos poucos, deixa de ser somente um produtor de matéria-prima e
descobre a possibilidade de desenvolvimento de atividades não-agrícolas, de
modo a garantir sua permanência no campo”. Dessa forma, o Turismo Rural
propicia o contato direto do consumidor com o produtor que consegue vender,
além dos serviços de hospedagem, alimentação e entretenimento, produtos in
natura (frutas, ovos, verduras) ou beneficiados (compotas, queijos, artesanato).
Assim, para o MDA (2004): [...] “obtém-se melhor preço e qualidade dos
produtos para o turista e maior renda para o produtor”. Assim, criando subsídios
a sua implantação dentro dos princípios da sustentabilidade, além do aumento da
produtividade, da renda do proprietário rural e conservação dos recursos
naturais, evidencia-se a necessidade de realizar o planejamento estratégico e
desenvolvimento sustentável do Turismo Rural em municípios, a partir da
criação de uma metodologia de identificação e seleção de espaços rurais ao
desenvolvimento dessa atividade. Sendo esta a dificuldade maior em definir
estratégias para diagnosticar municípios e até mesmo propriedades rurais com
potencial para o desenvolvimento do turismo rural, pois, percebemos que os
métodos existentes são insuficientes e imprecisos. Assim, o projeto visa
desenvolver um roteiro metodológico que possibilite identificar e qualificar o
potencial de espaços rurais para o desenvolvimento do turismo rural em 2
escalas espaciais (municipal e de propriedade rural).
5. Descrição do Financiador: CNPq/IFS/Prefeitura Municipal de Boquim-SE
6. Docente: Jaime José da Silveira Barros Neto e Fabiana Faxina,

PROJETO 4
1. Nome: Mulheres Catadoras de Mangaba - Planejamento Estratégico e Gestão do
Turismo Rural e Ecoturismo de Base Comunitária no Município de Barra dos
Coqueiros - SE
2. Linha: Gestão de Turismo de Base Comunitária (GTBC)
3. Inicio: 2017
4. Descrição: Sergipe, maior produtor agrícola da Mangaba, possui 90% de toda a
fruta comercializada proveniente de áreas nativas nas quais populações
tradicionais praticam o extrativismo. As mulheres, que auto se denominam
“Mulheres Catadoras de Mangaba”, do Município de Barra dos Coqueiros-SE
representam 90% da população que trabalham com o extrativismo da mangaba.
Estas, articulam-se em movimentos em prol da melhoria de seu trabalho, venda
e conservação das áreas de cultivo da mangaba. O Turismo Rural e o Ecoturismo
surgem como meio alternativo de promover o desenvolvimento rural local,
através da revitalização socioeconômica dos seus territórios rurais, valorização
dos patrimônios e agregação de valor a mangaba, além do importante papel na
conservação do meio ambiente. No entanto, seu planejamento e gestão são
incipientes, realizado pelo município e pelas populações rurais que têm interesse
em o desenvolver. Desta forma, este projeto se propõe capacitar as Mulheres
Catadoras de Mangaba para realizarem o planejamento estratégico e a gestão do
truísmo rural e ecoturismo no município de Barra dos Coqueiros-SE, integrando
premissas conservacionistas, de planejamento ambiental e inserção de seus
produtos e serviços no mercado. Para a realização da proposta serão realizadas
oficinas de sensibilização, troca de saberes e capacitação, na quais serão
abordados aspectos de estratégia e organização da atividade, exercício do
controle social e planejamento e organização do turismo, adaptadas da
metodologia apresentada pelo Ministério do Turismo (2014), por meio do
Programa de Regionalização do Turismo. Espera-se sensibilizar, dar suporte
técnico e capacitação profissional em turismo as Catadoras de Mangaba, além de
envolve-las processo de planejamento e gestão da atividade.
5. Descrição do Financiador: Programa Integração Petrobras Comunidade
6. Docente: Jaime José da Silveira Barros Neto, Fabiana Faxina, Mary Nadja, Lívio
Valério

PROJETO 5
1. Nome: Inventariação da Oferta Turística
2. Linha: Destinos Turísticos: Sistemas, Processos e Inovação (DTPI)
3. Inicio: 2017
4. Descrição: O projeto de pesquisa aplicada visa inventariar a oferta turística de 75
municípios sergipanos, através do levantamento, identificação e registro dos
atrativos turísticos, dos serviços e equipamentos turísticos e da infra-estrutura de
apoio ao turismo como instrumento base de informações para fins de
planejamento, gestão e promoção da atividade turística, possibilitando a
definição de prioridades para os recursos disponíveis e o incentivo ao turismo
sustentável (BRASIL, 2015). Lembrando que esse documento técnico é parte
essencial para a gestão de destinos turísticos.
5. Descrição do Financiador: CNPq/IFS/Prefeitura Municipal de Indiaroba-SE
6. Docente: Jaime José da Silveira Barros Neto, Fabiana Faxina, Letícia Bianca,
José Welligton Vilar, Lício Valério


PROJETO 6
1. Nome: Acessibilidade nos Destinos Turísticos
2. Linha: Destinos Turísticos: Sistemas, Processos e Inovação (DTPI)
3. Início: 2017
4. Descrição: Hoje, o Brasil conta com conjunto de leis no âmbito federal, estadual
e municipal– considerado como um dos mais avançados no mundo – que visa
garantir a esses cidadãos o direito de acesso a saúde, reabilitação, educação,
trabalho, esporte, cultura, moradia, transporte, lazer e demais oportunidades
oferecidas a todos os cidadãos.Dentre as principais leis, podemos destacar a lei
federal nº 10.048/00 e nº 10.098/00, ambas regulamentadas pelo Decreto nº
5.296/04, que determinam a garantia de acessibilidade às edificações, vias
públicas, mobiliários urbanos, sistemas de comunicação, transportes de uso
coletivo e prestação de serviços públicos não só às pessoas com deficiência, mas
também àquelas com mobilidade reduzida – idosos, obesos, gestantes, entre
outros. De modo geral os receptivos turísticos no Brasil, ainda demonstram
sérias lacunas na acessibilidade das instalações e no atendimento com
hospitalidade da pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida. No entanto a
Constituição Brasileira afirma que toda pessoa com deficiência deve ter as
mesmas oportunidades na sociedade e alcançar a sua independência social e
econômica para integrar-se plenamente na sociedade, como parte de um
processo em defesa da cidadania e do direito à inclusão social da pessoa com
deficiência. No Brasil, projetos de turismo acessível ainda são incipientes se
comparados com experiências internacionais. Destacam-se alguns destinos que
estão trabalhando esta lacuna no mercado turístico brasileiro: a cidade de
Socorro em São Paulo, que está situada a apenas duas horas da capital
paulistana. O Projeto Socorro Acessível tem parcerias com o Ministério do
Turismo, Prefeitura da Cidade, Associação para Valorização de Pessoas com
Deficiência (AVAPE); Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo e
Turismo de Aventura (ABETA), Instituto Casa Brasil de Cultura (ICBC). O
projeto permitiu que a Estância Hidrotermal da cidade fosse inaugurada como
destino modelo de aventura-especial no Brasil. Foram investidos
aproximadamente R$ 1,73 milhões em obras para adequar o destino quanto aos
aspectos de infra-estrutura turística, cursos de qualificação para atender pessoas
com necessidades especiais, entre outras demandas (BRASIL, 2009). Pinto e
Sonaglio (2013) concluíram que a temática da acessibilidade deve ser
contemplada de modo mais intenso nos estudos acadêmicos, bem como nas
práticas de cidadanias, especialmente nas regiões com potencial para o
desenvolvimento do turismo tanto no Brasil como nos demais países do
mundo.Diante desse contexto, este projeto de pesquisa tem como objetivo
identificar as principais barreiras enfrentadas por turistas com deficiência (física,
visual , auditiva e mental) nos destinos da região do Nordeste, com vistas a
formatação de roteiros turísticos, Sistemas e serviços acessíveis, bem como uma
oficina sobre a inclusão e turismo. Descrição do financiador: Capes, Ministério
do Turismo, Prefeitura de Aracaju.
5. Descrição do Financiador: CNPq, IFS, Ministério do Turismo
6. Docentes: Letícia Bianca, Shirley Teles, Flaviano Fonseca.


PROJETO 7
1. Nome: Avaliação de Destinos Turísticos de Sol e Praia
2. Linha: Destinos Turísticos: Sistemas, Processos e Inovação (DTPI)
3. Início: 2016
4. Descrição: No Brasil, o processo de expansão do Turismo de Sol e Praia se
consolida nos anos 70 com a construção de segundas residências no litoral. O
segmento de sol e praia surge no Rio de Janeiro, na faixa de Copacabana, se
expande para as outras áreas das regiões Sudeste e Sul, e posteriormente para
todo o litoral brasileiro. No início da década de 1980, o Turismo de Sol e Praia
passa a ser desenvolvido junto a margens de rios e entorno de lagos e de
reservatórios interiores, sendo bastante comum o emprego do termo “orla” para
esses ambientes. Atualmente, merece destaque a região Nordeste como destino
de Turismo de Sol e Praia do Brasil, principalmente por suas características
climáticas de sol e calor o ano todo (MINISTÉRIO DO TURISMO, 2010).Este
projeto de pesquisa tem como objetivo avaliar destinos turísticos de sol e praia
de Sergipe e região através de quinze indicadores da qualidade de infraestrutura:
1) sanitários e banheiros; 2) lanchonete, bares e restaurantes; 3) meios de
hospedagem, 4) telefone público próximo à praia; 5) facilidades para recreação,
6) estacionamento; 7) transporte público, 8) ciclovias, 9) salva-vidas, 10) acesso
à praia, 11)acessibilidade; 12) comércio de artesanato e souvenires (acesso a
bens culturais); 13) diversões noturnas; 14) postos de informações turísticas; 15)
sinalização turística.
5. Descrição do Financiador: CNPq, IFS,
6. Docentes: Letícia Bianca, Wellington Vilar e Licio Valério.


PROJETO 8
1) Nome: Desenvolvimento de Turismo Sustentável
2) Linha: Gestão de Turismo de Base Comunitária (GTBC)
3) Início: 2017
4) Descrição: Durante as últimas quatro décadas a discussão global tem sido cada
vez mais focada no futuro do desenvolvimento e consciência ambiental (IUCN,
1980; 1995; WCED, 1987), entre os estudiosos, grupos comunitários, governos,
Organizações Não-Governamentais (ONGs) e organizações internacionais. O
turismo também se desenvolveu em vários segmentos da economia, sem muita
consideração para o uso intensivo de recursos naturais ou a conservação e
preservação dos recursos que servem de base para a atividade turística. Para
mudar esse cenário, os autores Erkus-Ozturk & Eraydin (2010) afirmam que
requer ações colaborativas de diferentes atores, a intervenção governamental e
supervisão, eficiência econômica e qualidade ambiental. Desde a década de
1950, o discurso político e econômico em torno do turismo tem sido bem
estabelecido nas economias da Europa Ocidental, em especial a Espanha e a
França que deflagrou esse processo inicialmente; ao passo que em muitos países
da América Latina, o turismo não se tornou uma forma popular de
desenvolvimento econômico até a década de 1970. Neste período, o Brasil
desenvolve programas de turismo avançado e planejamento com base nessa
experiência da Europa e implementa essa realidade sem levar em consideração o
contexto nacional. Forjam teorias, a exemplo polos de crescimento aplicados às
indústrias, e as transportam para a área de turismo sem o devido zelo por aqueles
que receberiam a carga do possível desenvolvimento – a comunidade local.
(Santos, 2013). Diante disso, ve-se que o turismo foi desenvolvido de uma forma
que deu liberdades quase ilimitadas aos interesses do mercado em detrimento do
património natural e cultural local. O Turismo em Sergipe está longe de ser
sustentável com os custos visíveis ambientais e sociais para os atores locais. Por
isso, parece mais do que adequado discutir os novos paradigmas de
desenvolvimento que levam ao maior equilíbrio entre os pilares sociais,
econômicos e ambientais do sistema de turismo, com foco especial em políticas
de desenvolvimento, impondo novas abordagens. Enquanto uma visão clara do
desenvolvimento sustentável é desejável, é preciso também perceber que um
outro componente crítico do sucesso da implementação de políticas e práticas
que levam a processos de sustentabilidade no turismo é a operacionalização da
sustentabilidade por meio de medidas tangíveis para o público em geral e
gerenciáveis para tomadores de decisão (Olalla-Tárraga, 2006). Nesse sentido,
este projeto tem como objetivos (i) adotar conceitos de indicadores de turismo
sustentável; (ii) aplicar o uso de indicadores de sustentabilidade no turismo,
através do modelo “Sustainable Barometer” e o modelo AMOEBA para
mensurar o progresso do turismo sustentável (KO, 2004), em Sergipe.
5) Descrição do Financiador: CNPq, CAPES
6) Docentes: Mary Nadja Lima Santos, Fabiana Faxina e José Wellington C, Vilar

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