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TURISMO ECOLÓGICO

Alunos dos Cursos de Turismo do IFS analisam empreendimento na foz do rio Vaza Barris

Criado: Segunda, 30 de Mai de 2022, 13h58 | Publicado: Segunda, 30 de Mai de 2022, 13h58 | Última atualização em Segunda, 30 de Mai de 2022, 15h50

Visita técnica serviu para vivenciar conteúdos estudados em sala

Por Anderson Ribeiro
Fotos: Andrei Ferreira

Turismo 6Alunos dos cursos de Tecnólogo em Gestão de Turismo e do Mestrado Profissional em Turismo do IFS, visitaram o Vidam Náutico Clube, localizado às margens do rio Vaza Barris, no povoado Costa, em Itaporanga D’ajuda, a fim de avaliar aspectos turísticos ofertados pelo empreendimento, sobretudo nas áreas de História, Economia, Gastronomia, Biologia, Marketing e Eventos. Eles foram acompanhados pelos professores Amâncio Cardoso, Claudio Braghini, Luiz Carlos Gonçalves, Nilton Melo, Thirzá Azevedo e Vanusa Centurion.

Turismo 2O professor de História, Amâncio Cardoso, disse que a região onde está localizado o empreendimento na foz do rio Vaza Barris é uma povoação antiga, uma das primeiras regiões a serem colonizadas no estado. “É um lugar que tem comunidades tradicionais de pescadores e lavradores. O empreendimento traz uma outra proposta, mas segundo o empreendedor, a convivência é pacífica e harmoniosa. São dois públicos diferenciados e um pode trazer um público para o outro. Acho que se a comunidade souber traduzir isso em forma de melhores serviços que o turismo de base comunitária possa oferecer, vai ganhar. Porque ter uma concorrência próxima, vai exigir dos ribeirinhos um serviço melhor, um melhor atendimento, com diferenciais para aqueles turistas que venham a essa região, que está em alta no turismo sergipano”, declarou.

Turismo 1Nilton Melo, professor de Economia do Turismo, disse que um dos aspectos dessa visita foi o aluno perceber a demanda turística, a questão da competitividade que o empreendimento traz para o turismo sergipano.” A ideia é que eles percebam quais são os diferenciais do local, como que o estabelecimento consegue agregar valor e competitividade, A pergunta a ser feita é a seguinte: por que alguém iria para o Vidam Náutico, uma vez que está distante dos principais pontos turísticos de Aracaju, dos principais meios de hospedagem? Então é necessário ter um estímulo diferenciado pra ir até lá. Porque há várias variáveis que mostram o que leva uma pessoa a consumir um bem em detrimento de outro; o que leva alguém a consumir esse produto turístico? Tem que ter diferenciais como qualidade, acomodações para descanso, lazer, como piscina, passeios, enfim”, explicou Nilton.

Turismo 5Já o professor Claudio Braghini, de Educação Ambiental, destacou que a ideia da visita vem no sentido de observar, dentro do equipamento turístico, o que ele tem de ações com relação à preocupação ambiental. “Essa é uma oportunidade dos alunos perceberem ações e aspectos que são positivos do ponto de vista da educação, com a conservação ambiental e aspectos que talvez sejam negativos, no sentido de modificar. Então é fazer essa reflexão. Já que é dado ao mesmo tempo o enfoque de turismo náutico, turismo de natureza eecoturismo e sendo assim, a Educação Ambiental é um componente importante dentro desse processo. Eu entendo que pode ser uma boa oportunidade para os alunos testarem o olhar, a capacidade de observar os equipamentos de forma crítica com relação a essas questões ambientais”, enfatizou.

Turismo 3Luiz Carlos Gonçalves, professor da disciplina de Gestão de Alimentos e Bebidas, que trabalha com a gastronomia dentro do turismo, enfatizou que a gastronomia caminha dentro do turismo. “Não tem como a gente falar de turismo sem falar de gastronomia. Porque pode ser um atrativo na escolha de um destino. A proposta da visita foi para observar também o serviço, já que o cliente tem acesso ao serviço e não só ao alimento em si. Então, é para observar a rapidez do atendimento e a qualidade do alimento, por exemplo. E o Vidam, principalmente por ser um lugar de ‘day use’, isso acontece simultaneamente”, disse.

As questões levantadas pelos alunos, na disciplina do professor Luiz Carlos, também servem de ferramenta para a disciplina de Marketing de Destinos Turísticos, ministrada pela professora Vanessa Centurion, ela disse que os alunos vão verificar como são as estratégias de marketing utilizadas no Vidam. “Na verdade, vamos pegar todas as estratégias de marketing e verificar in loco, como é que estão; quem é o público alvo, enfim. Depois eles vão fazer um relatório com análise crítica, mostrando os pontos fortes, os que precisam ser melhorados, as oportunidades que foram evidenciadas e também as ameaças. Eles vão conversar com gestores, bem como com as pessoas que trabalham no local para fazerem um diagnóstico”, explicou a professora.

Turismo 4Para atrair turistas, o empreendimento tem que pensar em diversas frentes, entre elas está a parte de eventos. O que é apresentado para o público? Para isso, os alunos da disciplina de Gestão de Eventos, ministrada pela professora Thirzá Azevedo, vão apresentar relatório, inclusive, para o empresário proprietário do Vidam. “Do ponto de vista de eventos, o empreendimento é interessante já que é um dos pontos principais do local. Os alunos vão fazer alguns apontamentos do que pode ser melhorado nesse atrativo turístico do nosso estado para que futuramente venha gerar mais empregos”, apontou.

Turismo 7Já do ponto de vista da acessibilidade, a professora Thirzá contou com a ajuda da aluna do  mestrado, que é cadeirante, Cristina Santos da Silva. Ela que além de ser Guia de Turismo, possui uma empresa de turismo e acessibilidade que trabalha com consultoria, palestras, oficinas e capacitação para o trade turístico de Aracaju. Cristina observou pontos positivos e muitos que devem ser adotados e melhorados pelo empreendimento. “Notei que o terreno é plano, o chão é acessível, de acordo com a norma, tem passeio de triciclo para todos, mas não há cardápio em braile, piso tátil, sinalização para as pessoas com deficiência, rampas e estacionamento”, observou.

De acordo com Cristina, para atender esses clientes, há uma série de elementos que devem ser evidenciados. “A acessibilidade não é somente uma rampa. A acessibilidade é um conceito que permite a todos o direito de ir e vir com autonomia e segurança. Ainda é necessário treinamento e capacitação para os funcionários para atender idosos, pessoas com deficiência, pessoas obesas, com nanismo, já que é um público crescente que procura esse tipo de empreendimento. Tem que ter um olhar além do empreendimento em si”, pontuou.

 

 

 

 

 

 

 

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