Núcleos de Direitos Humanos do IFS realizam live em alusão ao Agosto Lilás
Evento on-line contará com a participação dos coordenadores dos quatro núcleos da instituição
O Agosto Lilás trata-se de uma campanha criada com o intuito de chamar a atenção para a Lei Maria da Penha, sancionada em 07 de agosto de 2006, visa, portanto, alertar a sociedade como um todo para a prevenção e o enfrentamento à violência contra a mulher. Neste sentido, o Instituto Federal de Sergipe (IFS), através dos seus Núcleos de Direitos Humanos (vinculados à Diretoria de Desenvolvimento Institucional – DDI/Prodin), realiza durante todo este mês uma campanha de conscientização pelo fim da violência contra a mulher.
A culminância da ação acontece em 31 de agosto, às 19h, com a realização de uma livre, no canal oficial do IFS no YouTube, cujo tema será: “As múltiplas faces da violência contra a mulher”. O evento é aberto para toda a comunidade, não necessitando de inscrição prévia.
A palestrante será a advogada Valdilene Oliveira Martins, idealizadora e presidente do Instituto RESSURGIR Sergipe - uma instituição sem fins lucrativos que atua na prevenção, combate e enfrentamento à violência contra a mulher. A live contará ainda com a mediação da professora do Campus São Cristóvão e integrante do Núcleo de Igualdade de Gênero e Diversidade Sexual (NIGEDS), Manuela Rodrigues.
Segundo Valéria Oliveira, professora e coordenadora do NIGEDS, a campanha nacional é fruto de uma Lei sancionada em 2022 (Lei nº 14.448), que tem, entre seus diversos objetivos, estimular as instituições no desenvolvimento de campanhas de combate à violência contra a mulher.
“Nós enquanto representantes dos núcleos de direitos humanos nos unimos, já que é uma temática comum aos setores, para realizar esta campanha durante todo o mês de agosto, através da inserção de cards informativos nas redes sociais do IFS e também com a realização desta live no próximo dia 31”, explica a docente.
Valéria ressalta que uma dessas pautas em comum envolve a situação de vulnerabilidade pelas quais passam mulheres negras e mulheres com deficiência. “Além disso, é necessário nos atentarmos para algumas questões mais específicas, a exemplo da violência psicológica que é crime, mas muitas vezes é subestimada”, destaca.
Participarão também do evento on-line, a fim de evidenciar essas especificidades relacionadas à violência contra a mulher, os coordenadores do Núcleo de Combate à Violência e Assédio (NEVIS), Sérgio Lima; do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI), Alexandre Oliveira; e do Núcleo de Acessibilidade e Educação Inclusiva (NAEDI), Christianne Gomes; além do diretor Desenvolvimento Institucional, Jaime Medeiros.
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