IFS participa de debate do I Seminário de Educação Profissional e Tecnológica na Educação Básica na SN-EPT
Evento ocorreu no Palco Mundo Tec do Centro de Convenções ‘Ulysses Guimarães’ e foi promovido pela SETEC
O IFS, representado pelo pró-reitor Ensino, Alysson Barreto, fez parte de uma das mesas do I Seminário de Educação Profissional e Tecnológica na Educação Básica, promovido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC).
O debate “Experiências das redes públicas estaduais e municipais na EPT no contexto da educação básica”, ocorreu no Palco Mundo Tec, dentro da 3ª Semana Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, que acontece no Centro de Convenções ‘Ulysses Guimarães’, até o próximo dia 22. O Seminário reuniu o Ministério da Educação (MEC) e as redes ofertantes: Sistema S, estados, municípios e rede federal.
Na abertura do Seminário, o secretário de Educação Profissional do MEC, Getúlio Marques Ferreira, pontuou os desafios da EPT no Brasil, bem como a importância da regulamentação da Lei nº 14.645/2023 para impulsionar a modalidade de ensino.
A nova legislação articula a formação profissional técnica de nível médio com programas de aprendizagem profissional, de modo que as horas de trabalho em aprendizagem profissional na carga horária do ensino médio podem ser aproveitadas. Ela também estabelece que a União, em colaboração com os estados e o Distrito Federal, deverá formular e implementar uma política nacional de educação profissional e tecnológica, articulada com o Plano Nacional de Educação (PNE).
De acordo com o pró-reitor de Ensino, a mesa “Experiências das redes públicas estaduais e municipais na EPT no contexto da educação básica”, discutiu como a rede federal atua na oferta de educação profissional e tecnológica. “ Nós tratamos nessa mesa dos princípios da educação profissional e tecnológica na rede federal e como acreditamos nessa educação; nos itinerários formativos; as concepções de oferta integrada de educação profissional na educação básica. Essa foi a fala da Alessandra Ciambarella Paulon, pró-reitora de Ensino da IFRJ. Nós fizemos uma apresentação conjunta; e eu trouxe dados relativos aos esforços para ampliação da oferta de educação profissional nesses 12 anos a partir do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), principalmente”, explicou.
Ainda de acordo com Alysson Barreto, como forma de investimento, dentro do Pronatec, instituiu-se a bolsa formação como modalidade de financiamento, mas houve investimento na expansão da rede federal, e também no programa chamado ‘Brasil Profissionalizado’, que consiste em recursos direcionados as redes estaduais, para que os estados construíssem suas escolas técnicas. “Eu trouxe esse recorte de quanto foi investido entre 2008 a 2018; quantas matrículas foram geradas entre cursos técnicos e cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) e; também dados de parcerias dos Institutos Federais com a rede estadual para a oferta de cursos técnicos concomitantes presenciais; como as matrículas têm se comportado de 2017 pra cá e, claro, quais as principais dificuldades encontradas e enfrentadas nessas parcerias tanto na época do Pronatec, quanto agora, na tratativa com o estado para a oferta de cursos técnicos concomitantes intercomplementares, em que o projeto do curso é construído entre as instituições para que seja o mais integrado possível”, concluiu o pró-reitor de Ensino.
O I Seminário de Educação Profissional e Tecnológica na Educação Básica encerrou-se nesta quinta-feira (19) com os debates serão sobre “A rede federal e a oferta de EPT na educação básica” e “O Sistema S na oferta de EPT na educação básica”.
Redes Sociais