Representante do MEC realiza visita técnica aos campi do IFS e verifica expansão com novos terrenos em Japaratuba e Aracaju
Objetivo foi de mostrar necessidades de obras relevantes para o funcionamento das unidades e que estão fora do PAC
Nos dias 24 e 25 de outubro, o Instituto Federal de Sergipe (IFS) recebeu a visita da engenheira Adileine Pires, representante do Núcleo de Obras da Secretaria Executiva do Ministério da Educação (MEC). A visita teve como principal objetivo a verificação das demandas de infraestrutura em diversos campi do estado, bem como a inspeção dos terrenos onde serão instalados os novos campi do IFS em Japaratuba e na Zona Sul de Aracaju.
No dia 24, foram visitados os campi de Itabaiana, Lagarto, Estância e São Cristóvão, enquanto no dia 25 a visita se concentrou no campus Aracaju e nos terrenos para as futuras unidades em Japaratuba e na zona de expansão da capital sergipana. Durante os dois dias de inspeções, a engenheira Adileine pode avaliar diretamente as necessidades específicas de cada local, com destaque para a urgência de determinadas obras nos campi já existentes que necessitam de verbas adicionais, pois não estão incluídas no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
Segundo Ruth Sales Gama de Andrade, reitora do IFS, a presença de uma representante do MEC nos campi demonstra o compromisso do Ministério da Educação com a qualidade da infraestrutura de ensino. “Precisamos de espaços adequados para atender a demanda crescente de alunos e oferecer a eles um ambiente propício ao aprendizado. Essas visitas são fundamentais para que o MEC entenda as reais necessidades dos nossos campi", pontuou.
Complementando a declaração da reitora, o diretor de Obras e Projetos do IFS (Dipop), Marcus Alexandre, enfatizou que existem reformas e ampliações nos campi visitados que não podem mais esperar. “Sabemos que algumas dessas obras estão fora do PAC, mas são imprescindíveis para manter o bom funcionamento de várias unidades. Temos demandas que vão desde a ampliação de quadras esportivas e reformas de bibliotecas até obras que envolvem subestações elétricas como é o caso de Estância e Lagarto e da Estação de Tratamento de Água e também reforma do refeitório em São Cristóvão. A presença da engenheira Adileine aqui representa uma oportunidade de discutir de perto essas questões e mostrar o impacto direto que essas melhorias terão na vida acadêmica dos nossos alunos. Esperamos que isso contribua para a alocação de novos recursos", salientou.
Em Itabaiana, o diretor do campus ressaltou a importância da visita para ver de perto as obras que estão sendo implementadas. "Nosso campus recebe cada vez mais alunos. Já há algum tempo que a gente vem executando a obra da quadra de esportes, recurso conseguido via emenda parlamentar. Esse acampamento é importante porque a gente dá uma resposta de que o dinheiro está sendo executado com zelo e com responsabilidade. Em breve nós teremos uma quadra aqui que trará um benefício enorme para o campus, já que a gente sofre com a ausência de um espaço para a educação física, mas ainda precisamos de vestiários, por exemplo, para completar a obra", disse.
No campus Lagarto, o diretor em exercício, Mauro José, apontou a urgência de reformas específicas, como a da subestação de energia. "Existem estruturas que precisam de uma atenção especial para garantir a segurança e o conforto de nossos estudantes. A subestação do campus é uma delas. É uma obra de 30 anos. O campus cresceu e aumentou muito a demanda elétrica com ar-condicionado, laboratórios, por exemplo. Esperamos que a visita da engenheira Adileine fortaleça o nosso pedido por mais investimentos", declarou.
Já a diretora do campus Estância, Sônia Albuquerque, destacou o crescimento da unidade e a necessidade de algumas obras fundamentais para o funcionamento da unidade. "A visita do Núcleo de Obras do MEC tem uma relevância gigante para nós aqui do Instituto Federal de Sergipe porque essa avaliação in loco nos permite que a SETEC conheça de perto as nossas demandas e ver essas demandas, viabiliza a perspectiva de recursos para o IFS e, consequentemente, o crescimento da nossa instituição", ressaltou.
Em São Cristóvão, as visitas foram na Estação de Tratamento de Água (ETA) e no refeitório. De acordo com Marco Arlindo, diretor geral do campus, são dois espaços que requerem atenção imediata. “ A ETA é prioritária porque ela abastece toda a unidade educacional e pode prejudicar as atividades pedagógicas na instituição. Já o nosso refeitório, igualmente, é essencial porque nós não temos outro sistema para alimentar nossos estudantes que não seja o refeitório escolar. A gente espera que após esse levantamento que a Representante do MEC fez, a gente consiga verbas para fazer os melhoramentos necessários neste novo tratamento e que consiga a construção tão sonhada de um novo refeitório escolar”, reforçou.
A visita da engenheira Adileine Pires, encerrou-se no dia 25, com uma inspeção nos terrenos de Japaratuba e da Zona Sul de Aracaju, que futuramente abrigarão novos campi do IFS. De acordo com ela, a expansão do IFS é uma grande conquista para a educação em Sergipe. “A Secretaria Executiva está colaborando com a SETEC no acompanhamento das obras do PAC, com o objetivo de agilizar a execução dos projetos e garantir que os Institutos Federais disponham de infraestrutura adequada para expandir o número de matrículas e otimizar o atendimento aos estudantes", frisou a engenheira.
A expectativa é que a visita resulte em resultados bastante positivos para o Instituto Federal de Sergipe. “Nós vimos com a engenharia da SETEC as nossas principais demandas que não estão alocadas no PAC, mas que são de suma importância para a continuidade das atividades educacionais dessas nossas unidades. Então na esperança de que surta um efeito positivo, levando essas demandas até a SETEC e consigamos recursos para poder concluir a parte de projetos e planejamento e, finalmente, darmos execução a essas obras que são importantes para essas nossas unidades”, enfatizou Marcus Alexandre, diretor da Dipop. “Nós agradecemos ao MEC por essa atenção, essa acolhida e sensibilidade de viver de perto os nossos problemas e nos ajudar a buscar soluções”, finalizou, Ruth Sales.
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