IFS celebra o Dia Internacional da Síndrome de Down
Data foi comemorada quinta, 21, e integra o calendário oficial da Organização das Nações Unidas (ONU)
Quinta-feira, dia 21 de março, foi celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down, data que integra o calendário oficial da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo dados do Ministério da Saúde, com base no Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 270 mil pessoas têm síndrome de Down no Brasil. E, no país, tem aumentado significativamente o número de alunos com deficiência que buscam matrícula no ensino regular.
A Síndrome de Down não é uma doença, mas uma ocorrência genética natural que acontece por motivos desconhecidos, na gestação, durante a divisão das células do embrião. É uma alteração que acontece quando crianças nascem dotadas de três cromossomos 21, e não dois, como o habitual. Esta alteração genética afeta o desenvolvimento do indivíduo, determinando algumas características físicas e cognitivas peculiares.
De acordo com Ruth Sales Gama de Andrade, reitora do Instituto Federal de Sergipe (IFS), o mote deste ano da campanha promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) é “não deixar ninguém para trás na educação”, o que mostra a responsabilidade das instituições de ensino com a causa. “Precisamos estar conscientes do papel ampliado que nós temos na sociedade e do quanto precisamos atingir todos os públicos, em especial aquele que necessita de mais apoio”, aponta a reitora.
Na Rede
As iniciativas da Rede Federal em prol da educação inclusiva não se limitam ao ambiente interno. Várias instituições, por meio de projetos de extensão, auxiliam a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) que já soma 2.201 unidades em todo o País, atendendo diariamente cerca de 250.000 pessoas com deficiência intelectual e múltipla.
Segundo o vice-presidente de Assuntos Acadêmicos do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Flávio Luís Barbosa Nunes, a educação inclusiva ainda é um grande desafio para a Rede Federal, porém, mesmo assim, buscam-se formas e iniciativas inovadoras para melhor receber e atender as pessoas com algum tipo de deficiência. “Por muito tempo eles foram preteridos das ofertas de ensino regular, sendo necessário e importante incluí-los, tratando-se de um resgate social”, afirma.
*Com informações das assessorias de comunicação do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
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