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GESTÃO 2022-2026

Diretor-Geral eleito para Campus Aracaju é primeiro entrevistado em série especial com perfis dos gestores 

Criado: Segunda, 24 de Outubro de 2022, 09h16 | Publicado: Segunda, 24 de Outubro de 2022, 09h16 | Última atualização em Segunda, 31 de Outubro de 2022, 16h46

Iniciando a sequência de entrevistas com os diretores que tomaram posse, Francisco Lopes fala sobre seu perfil profissional e expectativas para sua gestão. Na manhã deste dia 31 de outubro, o Instituto Federal de Sergipe iniciou um novo capítulo em sua história com a cerimônia de posse de diretores-gerais de nove campi da instituição, além da recondução da professora Ruth Sales Gama de Andrade ao cargo de reitora da instituição pelo quadriênio 2022-2026. 

DG_CampusAracajuPara que toda a comunidade acadêmica e a sociedade conheçam melhor os gestores que ingressaram nos cargos, o Departamento de Comunicação e Eventos (DCOM) realizou uma série de entrevistas e apresenta os perfis de cada diretor-geral e da reitora do IFS. 

Iniciando a sequência de reportagens especiais, o diretor-geral eleito pela comunidade acadêmica e empossado na manhã desta segunda-feira, 31, para o Campus Aracaju foi Francisco Luiz Gumes Lopes. O professor é graduado em Engenharia Química pela Universidade Federal de Sergipe, é mestre e doutor na mesma área pela Universidade Federal da Bahia e Universidade Federal de Campinas, respectivamente. 

Francisco leciona tanto na graduação como em curso técnico no Campus Aracaju e, além de ter atuado em cargos de gestão de outras instituições de ensino, no IFS já foi coordenador dos cursos técnicos de Química e de Alimentos, pró-Reitor de Pesquisa, coordenador de Licenciatura em Química e gerente de Graduação e Pós-Graduação. 

Além disso, o diretor-geral eleito para o Campus Aracaju desenvolveu projetos de pesquisa, organizou eventos, participou de visitas técnicas, atuou em dezenas de comissões, além de ter realizado capacitações administrativas e pedagógicas ao longo de sua carreira na instituição.

Na eleição para o cargo de diretor-geral do campus, ele obteve a maioria da escolha da comunidade acadêmica com 31,14% dos votos totais, dos quais 288 foram de discentes, 66 de técnicos-administrativos e 79 de docentes. Em entrevista para o Departamento de Comunicação e Eventos (DCOM) do IFS, Francisco Lopes destaca sua visão sobre o papel da educação e seus projetos para o próximo quadriênio. 

DCOM/IFS: Professor, o que representa a educação para o senhor?  

Francisco Luiz Gumes Lopes: A educação é a peça fundamental para a emancipação do indivíduo e é um bem inalienável. Por meio dela é possível a valorização do protagonismo e da capacidade crítico-reflexiva de interpretação e interação com o mundo. É a oportunidade social de que dispõe o indivíduo para poder realizar e conquistar seus sonhos, pois permite diminuir as desigualdades, mediante a apropriação do conhecimento. 

DCOM/IFS: Por que optou por seguir essa profissão?

Francisco Luiz Gumes Lopes: Cresci em uma família de professores, tendo o meu pai como referência de educador. Durante a graduação de engenharia outras oportunidades surgiram, porém a docência sempre foi o objetivo principal. Quando efetivamente passei a exercê-la, percebi o quanto prazeroso era estar em sala de aula. Ser professor é o ato de ensinar, aprender e motivar o discente a transformar o futuro. A possibilidade de compartilhar ensinamentos e contribuir para o aprendizado me inspira a continuar trilhando a carreira docente. Assim, escolhi ser professor, pois para mim ensinar é a arte de aprender algo novo, aprimorar vivências e lapidar os conhecimentos. 

DCOM/IFS: O que o motiva diariamente a exercer o magistério?  

Francisco Luiz Gumes Lopes: A possibilidade de ver o sucesso do outro. A certeza de que através do ensino, da educação, do conhecimento e dos esforços somados entre instituição, servidores e discentes, é possível minimizar as desigualdades sociais. Nós, professores, podemos fomentar no aluno o gosto em aprender, incentivar o mesmo a buscar conhecimento e transformar o que aprendeu em algo útil para seu crescimento pessoal e profissional. O ato de ensinar, construindo com os alunos saberes, auxiliando na formação de sujeitos críticos e ativos dentro da sociedade, me faz continuar acreditando que através da educação é que teremos indivíduos capazes e competentes para transformar sua realidade e a da sociedade onde estão inseridos. 

DCOM/IFS: Nesta nova fase, como gestor, o que lhe parece mais desafiador? Por que escolheu ser diretor do campus?

Francisco Luiz Gumes Lopes: A decisão de me candidatar à direção do Campus Aracaju decorreu do incentivo e do apoio de diversos servidores e de um amadurecimento pessoal. Além disso, durante minha trajetória como servidor, pude identificar problemas e contribuir na solução de questões institucionais relevantes. Assim coloquei o meu nome à disposição da comunidade, a fim de me somar à gestão para que o Campus Aracaju continue avançando e seja referência em nosso Instituto e na rede Federal. Diante de uma equipe qualificada, o maior desafio é mantê-la unida, proporcionando um clima organizacional favorável para que o interesse coletivo prevaleça sobre o individual. Entendo que a harmonia, o respeito mútuo na comunidade escolar e a manutenção do diálogo permanente são os primeiros passos para a construção de uma gestão efetivamente participativa, democrática, eficiente e de sucesso. 

DCOM/IFS: Quais são as principais propostas a serem desenvolvidas nos próximos quatro anos?

Francisco Luiz Gumes Lopes: O que inicialmente foi planejado para o Campus Aracaju consta no plano de gestão que foi disponibilizado à comunidade escolar durante o período eleitoral. Ressalta-se que este plano apenas apresentou propostas iniciais e nunca esteve engessado. Diante de mudanças no cenário do próprio Campus, novos objetivos estão sendo adicionados. Entre as propostas que julgamos prioritárias estão a parceria com a Reitoria envidar esforços para dar continuidade à obra que hoje pertence ao Campus Aracaju; realizar um mapeamento das necessidades imediatas de reformas e modernização das instalações físicas; realizar um estudo de realocação de setores, diante do espaço que será gerado na desocupação da Diretoria Geral de Bibliotecas; discutir e repensar a forma de atuação das equipes multidisciplinares, bem como sua subordinação hierárquica; elaborar o planejamento estratégico do Campus para os próximos 2 e 4 anos; elaborar um plano de necessidades emergenciais baseado no levantamento das demandas e sugestões dos setores administrativos; verificar e adequar todas as ações cadastradas no PAT 2023; construir o PDI do Campus; aprimorar a execução financeira para o ano de 2023; aprimorar a confecção do horário escolar; aprimorar o calendário de eventos; aprimorar o funcionamento dos setores administrativos que ofertam atendimento ao discente nos três turnos; fortalecer as ações de assistência estudantil; e incentivar e possibilitar novas ofertas de modalidades de ensino. 

DCOM/IFS: Qual é a expectativa da gestão?

Francisco Luiz Gumes Lopes: Somos uma instituição muito bem servida do ponto de vista técnico operacional e técnico pedagógico, com profissionais qualificados e capacitados para desenvolver o trabalho com qualidade. Os desafios da gestão são inúmeros. De ordem técnica existem as questões atreladas ao planejamento, orçamento, à gestão de pessoas e à gestão do ensino. Esperamos melhorar o clima organizacional no que tange as relações interpessoais, motivando constantemente as equipes para que se tenha um trabalho harmônico, qualitativo, efetivo, sustentável e maduro. Será necessário um processo verdadeiro de soma de esforços para que seja possível definir objetivos e empregar ações coletivas que convirjam para resultados concretos. A verdadeira oferta de uma educação pública gratuita e de qualidade só será possível se todos estivermos caminhando em uma só direção. 

DCOM/IFS: Alguma mensagem ou comentário final? 

Francisco Luiz Gumes Lopes: “Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só. Mas sonho que sonha junto é realidade” (Raul Seixas - Prelúdio). Assim, convido toda a comunidade a sonhar e concretizar um Campus mais humanizado, acolhedor, inclusivo, democrático, empático, participativo e eficiente, sempre com muito respeito e muito trabalho.

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