É ouro! Aluno conquista 1º lugar na Olimpíada Ibero-americana de Informática
Competindo com mais de cem estudantes dos países da América Latina e da Península Ibérica (Portugal e Espanha), o aluno do 3º ano do curso integrado de Informática do Instituto Federal de Sergipe (IFS) – Campus Aracaju, Carlos Vinícios Ferreira Santos, de 18 anos, conquistou o primeiro lugar na Olimpíada Ibero-americana de Informática.
Esse ano a competição foi organizada pelo México e a prova ocorreu no dia 22 de julho, pela internet, mas o resultado foi divulgado durante a Olimpíada Internacional de Informática, IOI, que aconteceu há três semanas, em Kazan, na Rússia, onde aconteceu a premiação.
Cada país participou com quatro competidores classificados para representá-lo na Olimpíada Internacional de Informática. A delegação brasileira obteve um excelente resultado na competição. Dois estudantes do Ceará também conquistaram medalha de ouro e um estudante de São Paulo, a medalha de prata. De acordo com o aluno Carlos Vinícius, o nível da prova se assemelha ao da Olimpíada Brasileira de Informática (OBI), seletiva para a IOI.
“O nível da prova requer não só o conhecimento em uma das linguagens de programação permitidas, como também o uso de estruturas de dados e técnicas avançadas de programação, assuntos geralmente ensinados em cursos superiores de ciência da computação. Como”, avalia.
Cada membro da equipe participa da competição individualmente. Os competidores tiveram que resolver quatro questões em um período de cinco horas. Cada questão valia 100 pontos, e a pontuação do competidor era de acordo com a corretude e eficiência do algoritmo apresentado. Vinícios obteve 350 pontos.
Olimpíada Internacional
No período de 12 a 19 de agosto de 2016, Vinicios e mais três estudantes (dois alunos do Ceará e um de São Paulo), após disputarem uma seletiva nacional, representaram o Brasil na Olimpíada Internacional de Informática, que aconteceu na Rússia.
O estudante conta que diferentemente das competições que está acostumado a participar, as questões da IOI além de muito mais difíceis são bastante extensas em termos de implementação.
“Um problema é dividido em várias "subtasks", cada uma contendo uma versão ligeiramente simplificada do problema original. O competidor pode então tentar resolver a questão com as restrições originais, que vale 100 pontos, ou então tentar ganhar pontuações parciais através das subtasks.”, explica.
Vinícius obteve uma pontuação razoável; por isso não ficou entre os medalhistas. “Apesar disso, não fiquei em nenhum momento decepcionado com o resultado, pois tive apenas dois meses para treinar para a competição e eu estava ciente de que seria difícil”, afirma. “Eu ainda posso participar da IOI 2017, então esse resultado vai servir para me ajudar a guiar meus estudos de uma forma mais adequada para o próximo ano”, acrescentou.
Cada membro da equipe participou da competição individualmente. Segundo Vinícios, se somarmos a pontuação dos competidores, o Brasil obteve um resultado melhor que muitas nações que historicamente alcançam bons resultados, como Alemanha, França, Reino Unido e Hong Kong.
“Participar da Olimpíada Internacional de Informática foi uma experiência bastante edificante e motivadora. A estrutura e organização do evento foram maiores do que eu imaginava”, avalia o estudante.
Redes Sociais