Ex-alunos são aprovados em mestrado e doutorado na UFS
Egressos conquistaram as primeiras colocações no processo de seleção nos Programas de Pós-graduação em Química da Universidade Federal de Sergipe para ingresso neste primeiro semestre de 2019
Alan Deivid dos Santos Guimarães e Jhonattas de Carvalho Carregosa, ex-alunos do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Sergipe, campus Aracaju, foram aprovados em primeiro e segundo lugar, respectivamente, no doutorado da Universidade Federal de Sergipe. O terceiro lugar foi conquistado por Maria Lucileide Nogueira Santos Ramos, egressa do curso técnico em Química.
Esta não foi a primeira vez que eles conquistaram as primeiras colocações em processo seletivo do programa de pós-graduação da UFS. Em 2016, quando estava concluindo a licenciatura, Alan Deivid foi aprovado em primeiro lugar no mestrado em Química da UFS. Um ano depois, em 2017, foi a vez de Jhonattas Carregosa conquistar a 1ª colocação.
Eles competiram no mesmo processo seletivo do Programa em Pós-Graduação em Química da UFS / Doutorado / 2019-1 e garantiram o primeiro e segundo lugar concorrendo com candidatos de diversas instituições do país.
De alunos a servidores
Alan Deivid ingressou como aluno da licenciatura em Química no ano de 2012. Dois anos depois, em 2014, foi aprovado, em segundo lugar, no concurso público do IFS para assistente de laboratório, cargo que ocupa na coordenadoria do curso no campus Aracaju. Maria Lucileide deixou o campus Aracaju, após concluir o curso técnico, mas retornou à instituição para ocupar o cargo de auxiliar de laboratório, após aprovação em concurso público.
No ano passado, Alan concluiu o mestrado e, na primeira seleção, passou para o doutorado. Ele credita o bom desempenho no processo seletivo aos conhecimentos adquiridos na licenciatura, no ambiente de trabalho e no mestrado. “Uma coisa vai agregando a outra”, afirma.
Agora ele busca outra conquista: o afastamento das atividades no campus Aracaju para se dedicar ao doutorado “Pela natureza da nossa formação que é experimental, temos que passar dias em laboratório, por isso espero contar com o afastamento para o doutorado assim como tive para o mestrado. A continuidade acadêmica é tão importante para minha formação individual quanto para a instituição, que contará com profissionais cada vez mais capacitados”, defende.
Na Universidade Federal de Sergipe, Alan já está envolvido com diversos projetos, auxiliando nas linhas de pesquisas dos professores do campus Aracaju. “É uma interação, uma troca de experiência. Eu aprendo lá , os professores contribuem daqui e a gente vai caminhando juntos para agregar valor ao IFS”.
Mesmo sem ter ainda iniciado o doutorado, o ex-aluno já planeja sua próxima aprovação, após a conclusão do curso: passar em concurso público para o cargo de professor.
De graduandos a mestrandos
Antes de concluírem o curso de Licenciatura em Química, os graduandos Michael Douglas Santos Monteiro e Juliane Xavier dos Santos foram aprovados no Programa em Pós-Graduação em Química da UFS / Mestrado / 2019-1. A colação de grau aconteceu em 21 de fevereiro e eles já estão prontos para retornarem à sala de aula.
Michael ficou em 5º lugar , Juliane em 6º e o segundo lugar no processo seletivo do mestrado foi conquistado por Rhayza Victoria Matos Oliveira, ex-aluna do curso técnico em Química do campus Aracaju.
“Não tenho dúvidas de que o IFS contribuiu para que eu chegasse ao mestrado. As pesquisas que realizei, as aulas assistidas, tivemos tantas oportunidades aqui e agora vamos levar esse aprendizado para outros lugares”, declarou Michael Douglas, que daqui a dois anos espera ingressar no doutorado. “O conhecimento que os professores nos possibilitou foi imenso então estamos preparados para os desafios”, acrescenta.
O graduando já brinca com alguns professores do curso, avisando que quando o docente titular da disciplina de Química Inorgânica se aposentar, a vaga será ocupada por ele. “Eu desejo retornar ao IFS porque o ambiente desta instituição é muito bom”, atesta.
Falta pouco tempo para as aulas (do mestrado) começarem e Juliane Xavier dos Santos diz que ainda não acredita que passou de primeira na seleção. “Estou muito feliz e sei que todos os professores do curso fizeram parte desta conquista. Eles ajudaram muito, são parceiros , estão sempre disponíveis para qualquer orientação que precisarmos. Sei que mesmo estando lá na UFS, posso contar com eles em qualquer dificuldade”, afirma.
Assim como Michel, ela planeja, após o mestrado, fazer o doutorado e ingressar na carreira de docente.
Qualidade do curso
O curso de Licenciatura em Química começou a funcionar no campus Aracaju em 2009. Obteve conceito 4 (bom) – a máxima é 5, na última avaliação realizada pelo Ministério da Educação. No final do ano passado, o curso recebeu outra nota 4 (muito bom), dessa vez, do Guia do Estudante , um dos principais veículos de divulgação de Instituições de Ensino Superior do Brasil e de avaliação de cursos superiores de bacharelado e licenciatura, publicado pela Editora Abril desde 1984.
Por três anos seguidos, os primeiros lugares nos processos seletivos dos Programas de Pós-graduação em Química da Universidade Federal de Sergipe foram conquistados por alunos do campus Aracaju . Para o coordenador do curso de licenciatura, professor doutor Francisco Luiz Gumes Lopes, esses resultados são reflexos da qualidade do curso.
“A aprovação é mérito do aluno, mas a gente aqui dá as ferramentas aos estudantes. O curso tem uma qualidade no seu corpo docente muito grande”, avalia . De acordo com o coordenador, mais de 80% dos professores têm doutorado. A titulação mínima é o mestrado.
Outro aspecto importante, segundo Francisco Gumes, é a disponibilidade do corpo docente para atender aos alunos. “Os professores estão sempre muito próximos aos alunos e isso facilita na hora de orientar. A equipe se sente orgulhosa em ter um trabalho refletido no sucesso dos estudantes”.
Ele destaca também a atividade de monitoria que é realizada a partir do segundo período. “Como monitor, o aluno transmite o conhecimento que já adquiriu e assim consolida esse saber. Eu diria que o curso efetivamente está no caminho certo, mas nós temos muito a melhorar”, afirma.
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