Evento transformou campus Aracaju em palco de manifestações culturais
Gincana Solidária de Conhecimentos arrecadou mais de 3 mil itens para doação, entre roupas e alimentos não-perecíveis
A décima terceira Semana de Arte e Cultura: Uma rapsódia nordestina, promovida anualmente pela Coordenadoria de Ciências Humanas e Sociais, CCHS, transformou o campus Aracaju em um imenso palco de diversidade cultural, valorizando e divulgando a arte e cultura do nordeste do Brasil. O evento foi aberto na manhã de 15 de outubro e, no dia seguinte (16), as atividades foram ampliadas das salas de aula para o ginásio de esportes.
No primeiro dia do evento (15), os alunos das turmas de primeiro, segundo e terceiro ano dos cursos técnicos integrados em Alimentos, Edificações, Eletrônica, Eletrotécnica, Informática e Química participaram de duas provas: solidária e conhecimentos. A segunda Gincana Solidária de Conhecimentos arrecadou mais de 3 mil itens para doação, entre roupas e alimentos não-perecíveis.
No segundo dia (16), pela manhã, as portas das salas de aula foram abertas para exposições representativas dos estados nordestinos: Alagoas (Alimentos), Ceará ( Eletrônica), Paraíba(Informática), Pernambuco (Eletrotécnica), Piauí (Edificações) e Sergipe (Química). As atividades, no turno da tarde, aconteceram no ginásio de esportes, com a as provas artístico-culturais e, em seguida, o anúncio do resultado final da Semana de Arte e Cultura, a soma das pontuações por prova: Gincana Solidária de Conhecimentos + Provas Artístico-Culturais. A classificação ficou assim: 1º lugar - Alimentos, 2º lugar - Química, 3º lugar - Eletrônica, 4º lugar - Edificações, 5º lugar - Informática e 6º lugar - Eletrotécnica.
Este projeto caracteriza-se por ser integrador, na medida em que fomenta e preserva a arte e cultura, integrando comunidade interna e externa, através da abertura de espaço para as manifestações artísticas e culturais; e promove o conhecimento e socialização de saberes, de forma lúdica, a partir da revisão dos conteúdos estudados em sala, contemplando a integração e o incentivo à solidariedade da comunidade escolar.
“ Seu escopo abarcou dois aspectos: Primeiro, a realização da gincana filantrópica, cultural, lúdica e de conhecimentos, vislumbrando oportunizar o compartilhamento de experiências pedagógicas e de interação entre profissionais e estudantes, contribuindo para melhoria permanente de nossas práticas educacionais, além de possibilitar vivência docente a estudantes dos cursos de Licenciatura em Química e Licenciatura em Matemática que estiveram colaborando na execução da gincana. Segundo, a culminância na realização da I Mostra de Arte e Cultura Nordestina, realizada pelos discentes do campus Aracaju, cuja dinâmica permitiu a valorização e abertura de espaço para divulgação dos valores artísticos e culturais de nossa região que foram absorvidos pelos discentes no transcurso do processo educacional, ocorrido durante a execução do projeto”, avalia a professora doutora Adeline Carneiro Farias, participante do projeto e uma das organizadoras do evento.
AVALIAÇÃO
De acordo com os organizadores, a I Mostra de Arte e cultura nordestina atuou dentro da nova discussão e propostas do Ensino Médio Integrado, pois, a Coordenação de Ciência Humanas e Sociais -CCHS trabalhou com vistas de que a comunidade acadêmica do IFS percebesse a necessidade da realização de um trabalho efetivamente interdisciplinar, e não apenas das humanidades e atendendo à proposta desse ensino integrador abrangendo todas as áreas do conhecimento, incluindo as disciplinas técnicas com o conceito de educação arte e cultura como condição essencial para o desenvolvimento intelectual e humano de todos os envolvidos.
A operacionalização viabilizou o processo educativo por meio da arte, cultura e educação, contribuindo para o debate e a transformação das pessoas através da democratização da arte, além de promover o sentimento de pertencimento do indivíduo, a apropriação cultural e o desenvolvimento intelectual crítico e reflexivo.
“Este projeto integrou o corpo estudantil e docente e as mais variadas manifestações culturais nordestinas, o que designa o termo rapsódia afim de que as novas gerações não só conheçam como também valorizem as suas raízes. O nordeste é palco de imensa diversidade cultural, fez-se mister que houvesse um evento que objetivasse valorizar e divulgar toda essa gama cultural existente”, disse a professora mestre Iara Vanessa Mafra Bichara, participante do projeto e uma das organizadoras do evento.
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