Alunos do AstroIFS disputam vaga na Olimpíada Brasileira de Astronomia
Criado: Quinta, 12 de Janeiro de 2017, 10h36
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Publicado: Quarta, 22 de Junho de 2016, 15h54
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Última atualização em Quinta, 12 de Janeiro de 2017, 10h36
Os integrantes do projeto AstroIFS do Instituto Federal de Sergipe (IFS) – Campus Estância estão inscritos para tentar uma vaga na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), organizada anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB). A iniciativa surgiu após a realização de uma oficina para construção de foguetes, que culminou com o Campeonato de Lançamento de Foguetes no último dia 12 de maio.
A escolha das instituições de ensino que representarão o estado na OBA será feita pelos especialistas da SAB no dia 10 de setembro, a partir das melhores marcas obtidas pelas equipes. Nos lançamentos feitos após a correção dos foguetes que disputaram o campeonato realizado no campus a melhor distância obtida foi de 134,5m, marca considerada satisfatória pelo idealizador do projeto AstroIFS, o assistente de aluno e geógrafo Guthierre Ferreira. 
O I Campeonato de Lançamento de Foguetes do Campus Estância ocorreu no dia 12 de maio e contou com a participação de quatro equipes (Os Dark, Am Boult, Pulsares e Calixto) formadas pelos alunos dos cursos técnicos integrados de Eletrotécnica e Edificações e do curso superior de Engenharia Civil. Os lançamento ocorreram no terreno ao fundo dos blocos de aula, em meio a uma plateia curiosa e empolgada, formada por estudantes, professores, técnicos, gerentes e a diretora Sônia Pinto de Albuquerque Melo. A equipe que conseguiu o melhor lançamento foi Os Dark (110,80 m), seguida de Am Boult (106 m), Calixto (88m) e Pulsares (83,8m). Após a competição, os alunos fizeram aperfeiçoamentos nos seus foguetes, sob a supervisão de Guthierre Ferreira. Os participantes do projeto com o melhor desempenho após a experiência do campeonato e que foram inscritos para tentar uma vaga na OBA foram Paulo Felipe, Alexandri e Jonh, com a marca de 134,5m.
“Não esperava que nosso desempenho fosse tão bom porque tivemos vários problemas técnicos, como o vazamento de parte do bicarbonato com o vinagre, que era o combustível para lançar o foguete. Mas, no final, deu tudo certo e nosso foguete voou bem longe. Ficamos surpresos com o resultado”, comemorou Laiz Salgado, 17 anos, do curso integrado de Edificações, logo após o anúncio da equipe vencedora do campeonato. 
A oficina de produção de foguetes foi uma excelente oportunidade de aprendizado para os estudantes, que se aprofundaram em princípios de física e química para desenvolver seus protótipos. “Tivemos que entender um pouco de aerodinâmica para que o foguete conseguisse vencer a resistência do ar e também de química, por meio da reação entre o bicarbonato de sódio e o ácido acético para conseguir movê-lo”, explicou Alexsandro Santana Bezerra, 16 anos, do curso integrado de Eletrotécnica. Sobre o projeto
O AstroIFS entrou numa nova fase este ano com a prospecção de R$ 10 mil após a aprovação em dois editais (Pibex e Pptae), que possibilitaram a compra de três telescópios, sendo um eletrônico; binóculos; uma câmara digital para ser acoplada ao telescópio; e aparelhos para a montagem de duas estações de monitoramento de meteoros em Estância e Aracaju. A ideia é que essas estações atuem de forma coordenada.
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Os recursos adquiridos irão permitir a ampliação e uma melhor estruturação das atividades, que serão estendidas para a rede municipal de ensino, por meio da parceria firmada com as secretarias de Educação e de Cultura de Estância. Alunos e professores do município passarão a ser incluídos tanto nas oficinas quanto nas observações astronômicas. “No edital que ganhamos está previsto, inclusive, o treinamento de professores para implementar oficinas e outras ações relacionadas ao AtroIFS no sistema público de educação”, informou Guthierre Ferreira.
O objetivo maior do projeto AstroIFS é inserir as comunidades interna e externa em atividades de pesquisa e extensão, assim como difundir a astronomia no município. Além das oficinas e das observações astronômicas, o projeto inclui a realização de palestras e visitas técnicas e engloba a difusão de conhecimentos nas áreas de física, matemática, geometria e astronomia básica.
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