Jornada Pedagógica do Campus Estância discute gênero e racismo
Evento abordou ainda aspectos práticos na área de ensino e promoveu atividades holísticas para melhoria do ambiente educacional
Em alusão ao mês da mulher, o Instituto Federal de Sergipe (IFS) – Campus Estância deu um recorte de gênero e raça na VII Jornada Pedagógica, realizada no último dia 6. Os professores acompanharam a palestra da diretora do Departamento de Educação Profissional e Superior da Pró-reitoria de Ensino (Deps /Proen), Roseneide Santana dos Santos, que usou anúncios de produtos para cabelo para discutir o racismo e a condição da mulher negra no país.
A programação contou ainda com uma avaliação sobre o período letivo, orientações sobre fluxos e documentos e deliberações sobre aspectos práticos da área de ensino. No encerramento, foram promovidas atividades mais holísticas, como dinâmicas de grupo e técnicas de meditação para trabalhar o autoconhecimento e as limitações pessoais que interferem no ambiente educacional, sob a coordenação da facilitadora Silvânia Glória de Oliveira Osório, da Cyclo Consultoria.
Segundo a diretora do Campus Estância, Sônia Pinto de Albuquerque Melo, que participou diretamente da organização da Jornada Pedagógica, o evento foi além das obrigações e deveres dos professores. “Tivemos a oportunidade de fazer reflexões mais abrangentes para aprimorar o desempenho em sala de aula, ampliar nossa visão de mundo e melhorar as relações interpessoais”, ressaltou.
Importância
A professora de História, Sociologia e Filosofia, Carla Karine Santana Oliveira, considerou oportuno abordar machismo e gênero no mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8 de março). “Foi importante ampliar as discussões que já realizamos em sala de aula com os alunos para o conjunto dos professores e buscar uma abordagem mais interdisciplinar”, salientou.
A palestrante Roseneide Santana avaliou o debate como participativo e qualificado. “A nossa felicidade enquanto educador é passar o conhecimento adiante. Gosto do trabalho burocrático porque me sinto útil, mas ao mesmo tempo sinto falta desse contato mais direto com a área de ensino, onde temos a possibilidade de dialogar, trocar, criar polêmicas e tratar de assuntos sérios”, afirmou.
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