“Estudar no IFS é a realização de um sonho”, diz aluna ingressante
Acolhimento aos aprovados no processo seletivo 2019.1 reforça a importância do ensino público e de qualidade na região Sul
“Nunca imaginei passar na prova. Vim de escola pública e fiquei até o fim do primeiro semestre sem professor de Português e Matemática. Aqui é muito mais do que eu esperava, é a realização de um sonho”, afirmou Kaellane Santos Ferreira, 15 anos, durante o Acolhimento aos alunos aprovados no processo seletivo 2019.1. A programação ocorreu nesta segunda, dia 4, e incluiu palestras, vídeos, dinâmica de apresentação, socialização de experiências de estudantes e declamação de poesias do Coletivo (Re)existir.
Kaellane Ferreira é uma das milhares de jovens da região Sul que almeja mudar de vida por meio de uma educação pública, gratuita e de qualidade, na qual o IFS é a principal referência. “Estou entusiasmada com as oportunidades que terei agora e vou dar o melhor de mim. Eu sonhava em participar de vários projetos na minha escola, mas não havia condições para isso. Já soube que vou poder integrar o grupo de teatro e várias atividades culturais e de pesquisa. Vou ter a chance de me desenvolver e ter um futuro melhor”, comemorou.
A acolhida da equipe do campus tranquilizou a dona de casa Maria Luzia Cruz Santana, mãe de Jhony Kelviny Santana Souza, 14 anos, natural de Itabaianinha recém-aprovado no integrado de Eletrotécnica. “Meu filho virá todos os dias de outra cidade para estudar em Estância, então eu estava um pouco apreensiva. Mas ao conhecer os servidores, as instalações, os outros alunos e os projetos do IFS me senti segura e tenho certeza que Jhony terá uma ótima educação”, afirmou.
Participaram do Acolhimento os ingressantes de Engenharia Civil, do subsequente de Eletrotécnica e dos cursos integrados de Edificações e Eletrotécnica. As palestras foram focadas nas peculiaridades dos cursos ofertados e contaram com a participação de egressos dos campi Estância e Aracaju e coordenações de cursos. Os temas abordados foram: “Papel do técnico em Edificações no mercado de trabalho”; “A importância da pesquisa científica na formação”; “Construção da carreira na Engenharia Civil”; “O curso de Eletrotécnica e suas possibilidades”.
O Coletivo (Re)Exitir recitou poesias de autores negros consagrados e dos próprios alunos do integrado em Eletrotécnica. O grupo nasceu de uma atividade pontual para o mês da Consciência Negra no Campus Estância, coordenada pelo professor Tiago Barbosa, mas permanece atuante e vem promovendo reflexões sobre a negritude e sobre a relação do jovem negro com o seu país, sua cidade e seu lugar no mundo.
A programação foi idealizada por uma equipe multidisciplinar formada pela Assessoria Pedagógica (Asped), Coordenadoria de Assistência Estudantil (Coae), Coordenadoria de Registro Escolar (CRE), Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CTI), Coordenadoria de Saúde Escolar (Cose) e Coordenadoria de Biblioteca (Cobib). Os estudantes do Grêmio Estudantil e do Centro Acadêmico de Engenharia Civil (Caec) também colaboraram com as atividades.
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