Campus Estância aprova 41 projetos nos editais da Propex e CNPQ
Aprovações contemplam pesquisa, extensão e inovação nas diferentes áreas do conhecimento e atendem demandas da sociedade e do mercado
O Instituto Federal de Sergipe (IFS) – Campus Estância iniciou o ano letivo com 41 projetos aprovados nas áreas de pesquisa, extensão e inovação nos editais de fomento à ciência e tecnologia. O diferencial dessa leva de aprovações é aliar quantidade, qualidade e diversidade ao abranger diferentes áreas do conhecimento das ciências naturais e humanas, assim como atividades que têm aplicação direta na comunidade ou atendem demandas de mercado.
Segundo o responsável pela Coordenação de Pesquisa e Extensão do Campus Estância (Copex), Tiago Cordeiro de Oliveira, os projetos contribuem para a melhoria da formação dos alunos, que saem do IFS capacitados não só para atuar no mercado, mas também nas áreas acadêmica e de pesquisa. “Os estudantes envolvidos têm a oportunidade de ser acompanhados por professores com formação em pesquisa e promovem a inserção do IFS na sociedade”, afirmou.
Do total de projetos aprovados, 33 são do último edital da Pró-reitoria de Pesquisa e Extensão (Propex) e os demais são do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBICJr), financiado pelo CNPq. A perspectiva é que esse número cresça com o lançamento dos novos editais da Propex e do PIBICJr/CNPQ, previstos para o segundo semestre. Alguns deles preveem bolsas para os alunos no valor de R$ 400, o que gera um impacto positivo na renda familiar e favorece o aproveitamento escolar.
O desempenho tem sido tão expressivo, que proporcionalmente o Campus Estância lidera o ranking de aprovações no IFS: são 41 projetos para um corpo docente de 48 professores, o que corresponde a uma média de 80% de aproveitamento, levando-se em consideração que há vários projetos aprovados por servidores do quadro técnico administrativo. “Atribuo o alto percentual de aprovação e a qualidade técnica dos projetos a um corpo docente, administrativo e de apoio ao ensino qualificado e comprometido”, reconheceu Tiago Cordeiro.
Pialab
A prospecção de recursos via editais também se propõe a atender demandas da comunidade acadêmica como a estruturação dos laboratórios de Hidráulica e de Saneamento (projeto Pialab), que serve aos cursos de Engenharia Civil e Edificações. “Nosso projeto visa equipar o laboratório, de modo que este seja apto a suportar algumas atividades de pesquisa, extensão e inovação para melhorar a qualidade técnico-profissional na região Sul, pretendendo tornar-se um centro de referência em hidráulica”, explicou o professor Luciano Melo, que divide a autoria com o professor Herbet Alves de Oliveira.
Segundo o professor, o investimento, da ordem de R$ 30 mil, abre a possibilidade de ganho socioambiental por meio de ações de extensão envolvendo os estudantes de hidráulica. “Essas atividades podem contribuir para a promoção da sustentabilidade e da melhoria da eficiência operacional dos sistemas hidráulicos urbanos e rurais, bem como evitando desperdício hídrico. Com a continuidade dessa pesquisa, espera-se também um avanço da qualidade na formação dos engenheiros formados pelo IFS”, destacou.
De acordo com Herbet Oliveira, o Pialab permitirá equipar conjuntamente o laboratório de Saneamento com o objetivo de apoiar atividades de pesquisa, extensão, inovação e contribuir com a melhoria da qualificação profissional na área. “Desse modo, poderá promover a sustentabilidade e a aprimorar a eficiência operacional dos sistemas de tratamento de água e esgotos, além de melhorar a gestão dos resíduos sólidos dos municípios da região. Outro ponto de grande interesse institucional é atender à exigência do MEC quanto à avaliação do curso de Engenharia Civil”, ressaltou.
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