Projeto Laboratório de História promove experiências criativas e encantadoras
Iniciativa surgiu no Campus Estância e incorporou novas tecnologias digitais para ampliar o alcance e o engajamento da comunidade
Por Carole Ferreira da Cruz
Produzir conhecimento e compartilhar saberes numa perspectiva vivencial, engajada, inspiradora e multidisciplinar é a missão do Projeto Laboratório de História – experiências criativas e encantadoras (LabHist). A iniciativa, que nasceu no Instituto Federal de Sergipe (IFS) – Campus Estância, vem conquistando cada vez mais adesão entre alunos, professores e parceiros, dentro e fora da instituição, e incorporou as novas tecnologias digitais para ampliar o alcance, a interatividade e a criatividade.
O projeto desenvolve experiências pedagógicas em sala de aula a partir do uso de fontes históricas, dialoga com outras áreas do conhecimento, busca o protagonismo estudantil e se apropria de mídias como site e instagram (@projetolabhist) de forma lúdica. A rede de parceiros abrange 13 estudantes (entre bolsistas e voluntários), Memorial do IFS, Centro de Pesquisa Documentação e Memória do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Sergipe (Cemdap), Arquivo Público Estadual de Sergipe (APES) e grupos de pesquisa da UFS.
A coordenadora do LabHist, professora Lorena Campello, é só gratidão pela contribuição decisiva dos alunos e demais colaboradores, que tem possibilitado o envolvimento crescente dos estudantes e a descoberta de novas habilidades para além do currículo escolar; a divulgação de conteúdo de alta qualidade para docentes e discentes; o fomento às atividades interdisciplinares; a partilha de vivências ricas e transformadoras; e a participação em eventos importes, como a Primavera dos Museus, em parceria com o Memorial IFS, e os Projetos Interdisciplinares do campus.
BOOM NO INSTAGRAM
O start inicial foi dado em 2019 com a aprovação no edital da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão (Propex), mas a pandemia levou a coordenação a fazer adaptações e alterar a rota. A incorporação das mídias sociais acabou por ampliar a dimensão e a contribuição do projeto, que começou com 76 seguidores no Instagram e, em pouco mais de sete meses, já passa de 1024. “Com certeza, o LabHist não seria o que é hoje se não fosse o cenário pandêmico. Muito aprendemos e conseguimos nos relacionar com firmeza e constância”, avaliou Lorena.
A rede de bolsistas e voluntários colabora com as atividades de pesquisa, a mobilização dos laboratórios, a alimentação do site e do instagram. Os participantes não conseguem esconder o entusiasmo e a satisfação em poder contribuir. “A minha experiência no LabHist vem sendo muito significativa e interessante. Está me ajudando a conhecer outras pessoas interessadas em história como eu, além de uma oportunidade de ajudar outros colegas com os estudos”, comemorou Carlos Manoel Batista Cristo, 16, do curo Sistemas de Energias Renováveis.
O mesmo entusiasmo é partilhado por Quezia Cristina Santos Silva, 17, do curso de Edificações, que vem sendo desafiada a crescer intelectualmente. “Aprendi e estou aprendendo muito. Sem contar que é muito gratificante ver o crescimento do projeto e saber que faço parte disso. Gostei especialmente de participar da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, porque fizemos um artigo científico, algo que nunca tinha feito antes. Foi trabalhoso, mas muito bom”, reconheceu.
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