Deficientes visuais de Sergipe ganharão Centro de Treinamento para Cães-guia
Para treinar um cão-guia, é necessário o cumprimento de três etapas. Primeiro, o cão filhote é disponibilizado para uma família por seis meses para a socialização. Após isso, o animal retorna ao Centro para receber o treinamento com o instrutor. Por fim, é realizada a doação para um deficiente visual. Na última quarta, 1, foi realizado um evento de sensibilização sobre o tema, além do cadastro de pessoas e famílias interessadas em ser socializadoras dos animais.
Segundo a pró-reitora de Pesquisa e Extensão, Ruth Sales Gama de Andrade, o projeto Turismo Acessível, o qual prevê a implantação do Centro, cumprirá um importante papel social em Sergipe. “O deficiente visual com um cão-guia poderá ganhar mobilidade e, assim, percorrer mais espaços. Muitas famílias não têm condições e preparo para ter deficientes em casa e isso faz com que eles passem a viver somente na sua residência, sem conhecer nem mesmo a cidade. Com um cão-guia ele ganha mais autonomia”, explica.
Execução
“O fato de receber deficientes visuais fez com que fosse imprescindível a realização um projeto específico para que fossem atendidas todas as necessidades dos deficientes com conforto e segurança. Além disso, a presença efetiva dos cães também confere um caráter específico à obra, na qual estão sendo utilizados materiais ajustados para as necessidades do animal. É uma obra com uma arquitetura diferenciada que está sendo feita a partir dos métodos adequados de construção”, diz o engenheiro.
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