Estação de piscicultura favorece a prática pedagógica
No final de 2010, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), por meio da estação de Betume, localizada em Neópolis, doou à estação 40 milheiros de alevinos da espécie tambaqui. Assim, começou o repovoamento do espaço. “No início eram apenas dois viveiros. Atualmente, trabalhamos com três espécies: tambaqui, tilápia e carpa comum”, explica o professor João Bosco, idealizador do projeto.
Os estudantes são os maiores beneficiados pela iniciativa. “As atividades desenvolvidas na estação estão ligadas às práticas das disciplinas correlatas de dois cursos do IFS: técnico em Agropecuária, do Campus São Cristóvão, e técnico em Pesca, do Campus Aracaju. Os alunos executam atividades relacionadas à piscicultura e outro grupo de estudantes realiza trabalhos com espécies ornamentais”, diz o docente.
Resultados
A estação ainda não está totalmente pronta, mas já apresenta resultados animadores, a exemplo da técnica do complemento nutricional denominado farinha de peixe. “No cultivo dos peixes ocorre variação do crescimento, o objetivo do trabalho é transformar esses animais que não se desenvolveram em farinha para consumo humano. Tal procedimento permite o aproveitamento total do pescado produzido, reduzindo perdas econômicas, o impacto ambiental, o descarte dos peixes no ambiente natural e traz benefícios nutricionais às crianças e jovens”, explica.
A farinha de peixe pode ser utilizada em alimentos à base de pescado e é rica em nutrientes. No momento, os estudos estão direcionados para a apresentação do produto e os testes na produção de outros alimentos que terão o complemento como matéria-prima.
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