Futuro da indústria alimentícia é tema de evento promovido por estudantes
Mercado aquecido e público rigoroso fazem do setor de alimentos área em expansão
O crescimento da demanda de mercado, consumidores mais exigentes por itens de qualidade e ávidos por produtos saudáveis, bem como o futuro da indústria alimentícia, que precisa garantir a preservação dos meios naturais para subsistir, emergiram como escopo da ‘III Semana de Tecnologia em Alimentos”. De 03 a 06 de outubro, os discentes envolveram-se em uma programação vasta, no Campus São Cristóvão, composta por palestras, mesa-redonda, minicursos e oficinas, além de visitas técnicas.
Conforme Luana Costa, membro da comissão organizadora, a Semana foi elaborada pelos estudantes do curso superior e trouxe como uma das abordagens, a importância do tecnólogo na indústria alimentícia. Para estimular o debate, na mesa-redonda com a presença da ex-aluna do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos do Campus São Cristóvão e mestranda da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Elizabete Santana da Silva, e com o Engenheiro Químico e professor da UFS, Denisson de Oliveira Libório, as várias profissões na indústria de alimentos foram discutidas. O setor investe de maneira intensa e constante em tecnologia. Elizabete lembrou acerca da indispensável adequação dos produtos às necessidades dos consumidores. Para ela, um exemplo é o esforço do mercado em produzir linhas variadas de artigos para atender pessoas alérgicas a determinadas substâncias.
Em contrapartida, a crescente demanda, assim como aumento de produção, expõe o público à dúvida quanto à procedência e qualidade dos alimentos. É crucial equalizar as variáveis saúde e diversidade. De acordo com Denisson, o controle de qualidade dos alimentos é imprescindível para dirimir os riscos de doenças alimentares e intoxicações, além de evitar o desperdício de produtos.
Por atuarem no processamento de alimentos e gerenciamento de produção, os tecnólogos em Alimentos são preparados para auxiliarem a indústria, que por sua vez, preza pela melhoria da competitividade. Durante todo o evento, os estudantes foram desafiados, ainda que subjetivamente, a identificarem o seu papel no futuro da indústria alimentícia. Constataram que o mercado é potencialmente amplo, repleto de nichos e oportunidades.
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