Semana de Agropecuária realiza tributo ao major Oliveira
A Polícia Militar esteve presente por meio da Companhia Independente de Operações Policiais em Área de Caatinga, da Capelania e da Banda de Música
A emoção dominou a solenidade de abertura da V Semana de Agropecuária, realizada no Campus São Cristóvão, na tarde chuvosa, dessa segunda-feira, 07. Do céu veio a chuva, sempre tão preciosa para os sertanejos, na terra emanou a saudade de quem passou pelo Campus, quando ainda era Escola Agrotécnica, e tornou-se comandante da Companhia Independente de Operações Policiais em Área de Caatinga, major Manoel Alves de Oliveira Santos. A missa ao Homem do Sertão, “in memoriam” do major Oliveira, teve a presença dos seus familiares – esposa e filhos, colegas de turma, companheiros da corporação, além da comunidade acadêmica do Instituto.
O menino de cabelos compridos que sentou nos bancos desta unidade de ensino se transformou num homem de caráter ilibado. Profissional reconhecido pelo carisma, trabalho, empenho em prol da segurança e bem-estar do sergipano, especialmente, do sertanejo. O oficial, com amplo currículo profissional e acadêmico na área de segurança pública, distintas honrarias e condecorações por serviços prestados à Polícia Militar, recebeu, da escola onde viveu parte da adolescência e início da vida adulta, homenagem póstuma. Sob os olhares atentos de todos, e com a participação de seus dois filhos, foi plantada uma muda de Palmeira Imperial, espécie que perpetuará o jovem de Porto da Folha na Instituição.
O tenente Nogueira, que era colega e amigo do oficial, também estudou no Campus São Cristóvão, no período da Agrotécnica, mas ingressou quando o major Oliveira concluiu o curso. “Estivemos aqui há um ano. Precisávamos de uma declaração da época de aluno”, lembra. Eles trabalhavam juntos em Canindé.
Na homilia, o diácono ministrante, egresso do Campus Aracaju, acalentou o coração dos presentes com palavras de esperanças e fortalecimento da fé. Momento de reflexão para o conforto de todos.
De acordo com a capitã Evangelina de Deus, o oficial era o principal integrante da tropa especializada. “Formou grandes especialistas na área”, diz. A partida precoce representa uma perda imensurável para a Polícia Militar. “O Brasil precisa de pessoas que deem exemplos. Seus ideais vão permanecer”, frisa Anselmo de Deus, coordenador do curso de Agropecuária.
Hélio Rocha foi colega de turma do policial. “A gente tinha uma banda de rock”, lembra. Para o tributo, depois de 25 anos, Hélio retornou ao Campus. “A escola recebia o menino do interior e transformava para a vida. Havia formação de caráter”, explica. Ailton Ribeiro, reitor do Instituto, ressaltou o brilhantismo do major e a importância da educação na formação dos cidadãos.
* Com informações da Polícia Militar de Sergipe
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