O escritor Antônio Saracura participa de bate-papo com discentes do campus São Cristóvão
Durante a tarde, os estudantes puderam conhecer sobre a vida e obra do escritor, bem como um pouco mais sobre a literatura sergipana
Na tarde do dia 26 de março, a biblioteca João Ribeiro do Instituto Federal de Sergipe – Campus São Cristóvão, recebeu o escritor sergipano Antônio Saracura para um bate-papo com os alunos das 2ª séries do ensino médio, com o tema: ‘O silêncio do leitor mata o escritor’. O evento, organizado pelo professor de língua portuguesa, Reginaldo de Jesus, faz parte de um projeto que ele desenvolve na Instituição desde 1997, intitulado “Encontros com escritores sergipanos”. No ano letivo de 2019, Saracura foi o primeiro a participar do projeto, que receberá uma série de escritores do estado.
Na ocasião, houve homenagens feitas pelos alunos para o escritor e sorteios de exemplares de algumas de suas obras, doados por ele. Segundo o professor Reginaldo de Jesus, já passaram pelo campus escritores do estado que atuam nos vários gêneros literários, alguns vencedores de prêmios nacionais. “Buscamos divulgar a literatura sergipana, proporcionando um diálogo direto dos alunos com escritores de sua terra e, assim, visamos corrigir o fato de os alunos não conhecerem os autores sergipanos, pois, por não fazerem parte de um cânone literário nacional, os sergipanos não aparecem nos livros didáticos", explica.
De acordo com o escritor Saracura, o momento de troca de experiências foi uma excelente oportunidade para apresentar aos alunos algumas de suas obras e falar sobre a arte da escrita criativa. “De que adianta escrever e publicar livros se ninguém os percebe? Narrei para os estudantes os motivos que me levaram a escrever. Fiz a doação de alguns livros e acredito muito que os alunos irão ler e o interesse pela literatura será despertado”, reconhece Saracura. Em 12 anos de produção de literatura, o escritor publicou seis obras: Os tabaréus do Sítio Saracura, Meninos que não queriam ser padres, Tambores da Terra Vermelha, Os Ferreiros, Minha querida Aracaju aflita e Os curadores de cobra e de gente.
O estudante do Campus São Cristóvão, José Neto, declara que o bate-papo serviu para motivar todos os presentes ao conhecimento da literatura produzida no estado. “Pudemos sentir em suas palavras o sentimento de agradecimento para com aqueles que já leram as suas obras e apreciaram-nas. Além de tudo, deixou um recado importantíssimo de que o leitor não deve silenciar-se jamais. Foi uma alegria e um privilégio recebê-lo em nossa biblioteca, em nosso Campus, onde estaremos sempre de braços abertos para iniciativas nobres como essa que incentivam a leitura em nossa comunidade”, reconhece o estudante.
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