Campus Propriá abre diálogo sobre tolerância e respeito
Dia Internacional da Tolerância e Dia da Consciência Negra foram lembrados na edição de edição de novembro do ‘Conversando sobre’, evento promovido todos os meses com temas relevantes.
Na última quarta-feira, dia 22 de novembro, o Campus Propriá do Instituto Federal de Sergipe (IFS) promoveu mais uma edição da roda de debate mensal denominada ‘Conversando sobre’. Desta vez, alunos da unidade, bem como a equipe da Gerência de Ensino e da Coordenadoria de Assistência Estudantil abordaram o tema “(In)Tolerância e (Des)Respeito: minhas ações dizem o que sou?”.
A escolha da temática teve por finalidade levantar a discussão a respeito dos crescentes casos de intolerância presentes em todo o mundo, assim como no Brasil. Esta reflexão tem relação direta também com o Dia Internacional para a Tolerância (16 de novembro) e com o Dia da Consciência Negra (20 de novembro). Entre as situações foram destacados pontos como racismo, intolerância religiosa, homofobia, misoginia e xenofobia, através da exibição de vídeos, imagens, estatísticas e frases pejorativas comumente utilizadas.
Com uma hora de duração ao todo, o diálogo foi estabelecido por meio de opiniões, questionamentos e depoimentos sobre algumas situações de intolerância vivenciadas pelos participantes. Ao final do evento, todos assistiram ao vídeo com Bráulio Bessa recitando o poema ‘Respeito à Diversidade’, bem como receberam sugestões de leituras, filmes e músicas sobre a temática.
A relevância da atividade ficou marcada na fala do estudante Dionathan Lourenço, do primeiro período do curso de Manutenção e Suporte em Informática. “Foi legal ouvir várias opiniões sobre os diversos assuntos, um sempre respeitando a opinião do outro, sem deboches”, ressalta. Methuzael Lima, aluno do mesmo curso, destacou que o Conversando Sobre foi interessante. “Bastante proveitoso porque foram usados temas da atualidade que acabaram gerando bastante debate, opiniões e discussão entre os alunos”, comemorou.
A proposta, de acordo com a psicóloga Graziela Lins foi levantar a discussão de forma horizontalizada. “Assim, tanto os técnicos quanto os alunos e professores puderam se sentir confortáveis em manifestar suas opiniões. A relevância de discutir questões raciais, sociais e de gênero em uma instituição de ensino se dá por acreditar que para além da formação curricular, se faz necessária a formação de pessoas éticas, mais empáticas e conscientes de seu papel numa sociedade democrática”, pontua.
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