Estudantes e professores do Campus Glória conhecem Biofábrica do SergipeTec
Os participantes da visita são do curso técnico em Agropecuária
O Parque Tecnológico estadual (SergipeTec) abriu as portas de sua Biofábrica de mudas à visitação de discentes e docentes do Instituto Federal de Sergipe/Campus Glória. A visita foi realizada na última segunda-feira (3) com acadêmicos do curso técnico em Agropecuária, que puderam conhecer a Unidade de Produção de Mudas (UPM), o laboratório de produção, a estufa e o viveiro.
Durante a visita, profissionais do SergipeTec dialogaram com os alunos e professores, explicando cada área do espaço. De acordo com Fabrício dos Santos, técnico em biotecnologia, a Biofábrica busca contribuir na variabilidade genética das espécies vegetais e na cadeia de produção. “Trabalhamos desde a coleta das sementes até a muda pronta para plantio, para os biomas Mata atlântica e caatinga”, explicou. Já a gestora do local, a engenheira agrônoma Evillyn Silva, falou sobre a produção de mudas em viveiros, manejo, preparo de substrato, adubações e o destino das mudas.
Tânia Vitória Carvalho, estudante do 3º ano, acredita que a visita pôde demonstrar na prática diversos conteúdos vistos na teoria. “No laboratório, vimos como funciona a propagação de mudas pelo método in vitro, desde os processos de para melhor preservação dos materiais utilizados, até o protocolo de propagação, armazenamento, nos mostrando sobre as exigências para melhor longevidade e sucesso nos objetivos. A prática acrescentou de maneira essencial em nosso aprendizado e formação”, destacou após a experiência.
Segundo a professora do Campus Glória, Roseane S. de Jesus, que atualmente também atua como Coordenadora de Pesquisa e Extensão no campus, a visita propiciou acesso práticos a conteúdos estudados na disciplina de Produção Vegetal. Além disso, a docente ressaltou que a biofábrica tem papel fundamental para as instituições de ensino, principalmente por auxiliar em projetos de recuperação de áreas degradadas nos biomas Caatinga e Mata Atlântica. “O nosso campus está situado em área do bioma Caatinga, onde a degradação tem sido foco de estudo de pesquisadores. Portanto, o diálogo com os técnicos sobre as parcerias e outras informações valiosas nos fez pensar propostas de projetos para o IFS e para o município”.
Para a estudante Bárbara Nunes, também do 3º ano, essas vivências são primordiais para o aprendizado. “Percebemos na prática a importância de produção de mudas em viveiros e como ela evita que as mudas sofram com as condições climáticas e sofram menos ataques de pragas e sejam livres de agrotóxicos”, disse.
Já o professor Marconi Bonfim, que ministra a disciplina Instalações e Construções Rurais, a experiência permitiu conhecer modelos de estufas e viveiros que possam ser implantados no campus Glória. “Isso aprimora o desenvolvimento de aulas práticas no nosso campus, além de ser um momento de discussão e trocas com os estudantes, sobre os aspectos técnicos da construção de estufas e viveiros”, ressaltou o docente.
Na ocasião, o campus recebeu uma doação de 40 mudas de espécies nativas, que serão utilizadas na arborização do IFS em Nossa Senhora da Glória.
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