Atividades no campus Glória marcam mês da Consciência Negra
Foram realizadas diversas mostras temáticas, palestras e oficinas
Novembro é marcado no calendário brasileiro como momento de fortalecimento da luta contra o racismo e celebração da cultura afro-brasileira e do poder da ancestralidade africana. Com esse intuito, diversas ações alusivas ao Dia da Consciência Negra foram realizadas no Campus Glória.
Para a professora Marcela Meirelles, presidente da comissão organizadora do Novembro Negro, é de fundamental importância a discussão. “É um evento que contribui na construção de uma educação antirracista. Além disso, fortalece e valoriza a cultura negra, auxiliando no combate ao racismo e à discriminação”, endossou.
A programação no campus contou com os eventos "Trançando histórias: cinema, quilombo e resistência” e "Vozes da Negritude", que foram elaborados em colaboração com o Sindicato Nacional dos(as) Servidores(as) Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), e do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) do campus.
Segundo Andrêzza Castro, uma das responsáveis pela programação, parcerias fortalecem a luta. "Os editais do Sinasefe têm sido uma ferramenta importante na realização de ações formativas, nas quais provocamos a reflexão de temas extremamente relevantes junto à comunidade acadêmica, assim como o da Consciência Negra”, explicou.
O ponto de culminância no campus foi realizado no dia 12 de novembro. Na ocasião, foram realizadas apresentações culturais, cine debate; rodas de conversa e palestras. A programação também contou com uma série de mostras temáticas resultante de oficinas de pinturas em tela e de biscuit realizadas com alunos e professores.
De acordo com o professor Marcel Araújo, que ministrou a palestra “Pérolas negras na ciência: um ato de descolonização”, o mês da consciência negra tem como objetivos exaltar a cultura preta, mostrar ao mundo nossos talentos e reparar injustiças cometidas ao longo da história. “Neste contexto, a palestra teve importância fundamental, pois para além de mostrar ciência de excelência feita por pessoas pretas, evidenciou a eliminação das contribuições desses cientistas na história”, destacou.
Os eventos realizados no campus foram voltados a toda a comunidade acadêmica. Para a estudante Maria Eduarda Couto, foi um momento de muito aprendizado. “Nas construções artísticas eu aprendi na prática, trocando ideia com o pessoal e vendo como cada um contribui. Já assistindo às apresentações, pude abrir mais a mente, ver outras formas de expressão e perceber como a arte realmente conecta a gente”, disse.
Confira na galeria abaixo registros do Novembro Negro no Campus Glória.





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