Campus Glória dedica mês de outubro a discussões sobre a mulher
As atividades, que irão até o fim do mês, fazem parte do Projeto Outubro Rosa Choque
Há 15 anos, o mês de outubro tem sido dedicado a campanhas de conscientização sobre o câncer de mama no Brasil. O laço cor de rosa é o símbolo do movimento, estampando campanhas publicitárias e ações em mídias sociais por todo o país. Este ano, a Equipe Interdisciplinar do Campus Glória decidiu ampliar o debate abordando questões sobre o universo feminino que vão além da saúde. O projeto Outubro Rosa Choque, lançado no início deste mês, traz uma programação diversificada com exibição de filme, rodas de conversas e palestras. O objetivo do projeto é trazer luz a questões relacionadas à temática de gênero a fim de promover a reflexão dos alunos sobre como a mulher é vista pela sociedade.
O psicólogo do Campus Glória, Marcus Argolo, explicou que Equipe Interdisciplinar entende que este momento é oportuno para a aplicação do projeto. “Atentando ao fato da importância do Outubro Rosa na promoção da saúde da mulher e diante dos casos concretos e recorrentes de violência doméstica na região, resolvemos ampliar a discussão sobre a saúde feminina para o âmbito psicológico e social. É necessário trazer a reflexão e conscientização sobre o perigo das atitudes machistas para a sociedade, e as possíveis estratégias de combate às opressões e violência sofridas pelas mulheres", relatou Marcus. A primeira atividade realizada foi a exibição do filme As sufragistas, que conta a história de mulheres que lutaram pela igualdade e pelo direito de votar. Em seguida, houve uma discussão sobre a educação em casa e nas instituições, abordando o contexto social, as profissões, os brinquedos, as expressões, aquestão do machismo, o “desprincesamento” e feminismo.
Na última segunda-feira, os alunos receberam a publicitária Camila Oliveira e a radialista Débora Andrade, criadoras do coletivo Inspira as Minas, para um bate-papo sobre a desconstrução do machismo e o papel da mulher na sociedade. Elas falaram sobre a relevância da temática e da importância de se promover essas discussões com os jovens. “A gente tem que falar cada vez mais e, principalmente, com pessoas dessa idade que ainda estão formando um pensamento crítico e social sobre a situação dela enquanto ser comunitário e enquanto ser individual. A gente veio aqui plantar uma semente”, disse Débora Andrade. “É importante começar a incentivar o aluno a refletir sobre o próprio comportamento, eles precisam começar a se questionar e observar as realidades”, completou Camila Oliveira. As atividades seguirão até o fim de outubro e a culminância se dará com a apresentação dos trabalhos produzidos pelos alunos sobre os temas abordados.
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