No cinema, alunos do Campus Glória aprendem sobre modelos atômicos
O intuito da atividade foi ilustrar o conhecimento teórico aprendido em sala de aula
Já se imaginou do tamanho de uma formiga? Seria uma experiência inusitada, não? Mas, será que isso é possível? É essa experiência que o filme “Homem-formiga” conta, a partir de uma narrativa pra lá de envolvente. O longa foi exibido no cinema, em Nossa Senhora da Glória, para os alunos do 1º ano do curso técnico Agropecuária, do Campus Glória, na última sexta-feira, como atividade da disciplina de Química. A história é uma ficção científica com super-heróis, aventura e uma dose interessante de ciência, prendendo a atenção dos alunos e fazendo com que eles consigam entender na prática a aplicação de assuntos aprendidos na sala de aula.
Para muitos estudantes, nem sempre é fácil assimilar conteúdos abstratos e, por essa razão, muitas vezes a disciplina de química acaba se tornando um bicho de sete cabeças. Por esse motivo, o professor Weverton Santos de Jesus, professor de química no campus Glória, conta que se utiliza de várias ferramentas como estratégia para aproximar os alunos do conhecimento químico e fazer com que eles também se sintam motivados e tenham mais facilidade no aprendizado.
Para Weverton, a história do filme “Homem-formiga” possibilitou, de uma forma lúdica e convidativa, a contextualização dos modelos atômicos, um dos assuntos mais abstratos do currículo do 1º ano. O longa-metragem sugere que seria possível encolher seres vivos e/ou inanimados a partir da redução dos próprios átomos que constituem a matéria, ou seja, encurtando a distância entre o núcleo (formado por prótons e nêutrons) e a eletrosfera, qualquer ser poderia ser encolhido. “A atividade com o filme foi pensada na tentativa de auxiliar os alunos no entendimento do nível microscópico do conhecimento químico, que é permeado por entidades invisíveis, como prótons, nêutrons, átomos e tantos outros. É um recurso para tornar a aula de química um ambiente mais motivante e atrativo”, explicou o professor.
Entre os alunos, a atividade foi elogiada e bem recebida. “Quando a gente tem esse tipo de aula, tudo fica mais divertido e fácil de aprender, o assunto flui bem melhor. Consegui identificar os elementos químicos, facilitou bastante o aprendizado”, conta a aluna Jamilly Aragão.
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