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SOLIDARIEDADE

IFS realiza campanha de doação de sangue

Publicado: Sexta, 19 de Dezembro de 2025, 15h42 | Última atualização em Sexta, 19 de Dezembro de 2025, 16h04

Ação ajudou a aumentar o estoque dos bancos de sangue de Sergipe

Doação IHHS 1Doar sangue é doar vida. Foi com este propósito que a comunidade, principalmente do Instituto Federal de Sergipe (IFS), reservou um momento para doar sangue e ajudar a salvar vidas. É que dezembro e janeiro são marcados por um número elevado de cirurgias e atendimentos hospitalares, o que exige reposição constante dos estoques. Mas ao mesmo tempo, o período de festas de fim de ano, férias e viagens, contribui para a diminuição no número de doadores.

Pensando nisso, o Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal do IFS (NAF/IFS), em parceria com o Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Sergipe (IHHS), promoveram, nesta sexta-feira (19), a Campanha Cidadã de Doação de Sangue, ‘NAF Solidário: doe Sangue, doe vida’, articulada para contribuir com a reposição dos estoques e mobilizar a comunidade acadêmica e a sociedade sergipana. “Além do período crítico para os bancos de sangue, é fim de ano e falamos tanto de boas ações, de acolhimento, de espírito natalino. Então, nada mais justo, real e concreto do que a doação de sangue, que pode ser um fator da pessoa que precisa voltar para casa ou não. Essa é a diferença para muita gente. Portanto, é o momento de fazer do discurso, realidade”, destacou Chirlaine Gonçalves, pró-reitora de Desenvolvimento Institucional (Prodin).

Doação IHHS 3Lucinalva Oliveira, que desenvolve atividades na Pró-reitoria de Ensino, já doou diversas vezes e destacou a importância deste ato solidário. “Acho muito importante doar. Doar salva vidas. Muitas pessoas precisam de sangue e os estoques ficam muito baixos nesse período de fim de ano e como estamos num momento que desperta a solidariedade é sempre bom ser voluntária”, disse.



Doação IHHS 4Doador de primeira viagem, Alan Matheus, trabalha na Prodin, auxiliando as atividades do NAF. Ele também acha que doar é mais que necessário. “É um gesto de caridade. Muitas pessoas precisam para realização de cirurgias e os estoques estão baixos. O meu, por exemplo é O+, um dos mais procurados”, ressaltou.

De acordo com dados do IHHS, o tipo sanguíneo de Alan é um dos que estão com estoques mais baixos no banco de sangue. Além do O+, também estão em baixa: O-, A+, A- e B-. Mas qualquer tipo de sangue e fator sanguíneo é bem-vindo. “Todos os tipos de sangue são necessários para abastecer nosso banco. Sem o sangue pessoas que Doação IHHS 2necessitam de cirurgia, que sofrem qualquer tipo de trauma por acidente, por exemplo, correm risco de morte; sem o sangue quem está fazendo tratamento de quimioterapia, não consegue realizar a sessão. Por isso o sangue é muito importante e lembrando que um único doador por salvar até quatro vidas”, ressaltou o médico diretor técnico do IHHS, Carlos Souza Guimarães.

A Campanha ‘NAF Solidário: doe Sangue, doe vida’ mobilizou não apenas a comunidade aracajuana. Um ônibus com cerca de 22 alunos do campus Itabaiana se deslocou até o prédio da reitoria para encerrar o ano com um ato concreto de solidariedade. Lavínia Vieira Ramos, do curso integrado em Administração, disse que sempre quis ser doadora e aproveitou essa oportunidade para Lavínia Doaçãorealizar esse desejo. “Minha vontade é tão grande que assim que fiquei sabendo dessa campanha já peguei o termo de autorização para meus pais assinarem, já que sou menor de idade, tenho 16 anos. Nunca fiz tatuagens, por exemplo, porque diziam que quem tem não pode doar. Eu acho muito importante e acima de tudo é também um momento de muita informação. Muitas pessoas não sabem qual o tipo e fator sanguíneos e também sobre quem pode doar, como é realizada a coleta, enfim”, destacou Lavínia.

Doação IHHS 2E por muitas pessoas não terem informações sobre doação de sangue, Flávia Karla, coordenadora do NAF/IFS, disse que a campanha dentro da reitoria foi por ser um local de fácil acesso, já que muitas pessoas reclamam da distância dos centros de coleta, contribuindo para, inclusive, sanar dúvidas da população acerca do assunto. “A gente identificou que muitas pessoas não sabiam que podiam doar. Muitas pessoas que fizeram o pré-cadastro para doação são pessoas que nunca doaram e vinham com perguntas como: sou diabética, posso doar? Ou eu sou muito magra, peso 51 kg posso doar? Aí a gente também fez um trabalho de informação para as pessoas mostrando que elas podem ser doadoras, sim”, salientou Flávia.

Entre os que nunca doaram e tinha muitas dúvidas está Sebastian Armandola. Um administrador argentino que mora em Aracaju há cerca de seis anos. Para ele foi uma experiência simples e intrigante. “Nunca doei e procurei saber quais as vantagens e percebi que é uma forma de colaborar com a sociedade; ajudar pessoas que realmente precisam. Eu recomendo às pessoas a fazerem o mesmo”, concluiu. 

O Instituto Federal de Sergipe encerra o ano com mais uma ação cidadã, reafirmando seu papel de uma instituição de educação pública, gratuita e de qualidade, comprometida com os interesses da sociedade.

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