Reitor do IFS e Lucas Aribé falam sobre centro de treinadores de cães-guia
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O vereador Lucas Aribé questionou o reitor a respeito do andamento do projeto e da perspectiva de início das obras para sua construção. O professor Ailton contou que o professor do IFS, Gilmar Messias, continua em capacitação no estado de Santa Catarina, e que o processo já está licitado. "Para iniciar as obras, dependemos agora da liberação dos recursos necessários", afirma.
Segundo o pró-reitor de Administração, Alex Sandro Barbosa, a expectativa é que os recursos sejam liberados o mais breve possível. "Sabemos o quanto esse projeto é importante e vamos fazer de tudo para que ele se torne realidade. A perspectiva é que o orçamento seja liberado em meados do mês de junho", conta.
Apoio
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O diretor de Relações Institucionais da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão (Propex), Otacílio Cerqueira, também ressaltou a importância da união de forças para agilizar a liberação dos recursos. "Iremos elaborar um documento conjunto entre IFS, Adevise e Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência para ressaltar a importância da agilidade nesse processo para construção do centro", assinala.
O centro
O principal objetivo do centro é a formação de treinadores e instrutores de cães-guia, além das conhecidas duplas, formadas por pessoas com deficiência visual e cães. A sede do núcleo em Sergipe será implantada no Campus São Cristóvão, em uma área de 30.000 metros quadrados.
A iniciativa é parte do projeto 'Viver sem Limites', lançado pelo Governo Federal em 2011, que tem como um dos objetivos a implantação de cinco centros tecnológicos de formação de instrutores e treinadores de cães-guia, distribuídos em cada uma das regiões brasileiras.
Projeto
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Em 2007, o governo sancionou a Lei nº 11.126, de 27 de junho de 2005, que assegura à pessoa com deficiência visual, usuária de cão-guia, o direito de ingressar e permanecer com o animal nos veículos e nos estabelecimentos públicos e privados de uso coletivo. No Brasil existem 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Destas, cerca de 528.624 pessoas possuem deficiência visual, segundo o Censo do IBGE 2010. Somente na região Nordeste são 129.465 pessoas que não enxergam e outras 2.062.990 que têm grande dificuldade de enxergar.
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