II Feira de Ciência do Campus Estância (a concluir)
Quem passou pelo Instituto Federal de Sergipe (IFS) – Campus Estância durante a II Feira de Ciência e Engenharia (FeiCE) saiu entusiasmado. Em meio a tubos de ensaio, computadores, fios, maquetes, projeções e tudo o mais que a engenhosidade permitiu, alunos apresentaram com desenvoltura o resultado da produção acadêmica de 2018. Em dois dias de atividades, foram expostos 52 trabalhos, que envolveram uma equipe de 60 monitores, 21 professores e uma rede de dezenas apoiadores.
O evento atraiu um público de cerca de 1500 pessoas e contou com a mostra de experimentos, aplicações e demonstrações, atrações culturais, competições de foguetes, de futebol de robô e de pontes de palito de picolé. Estudantes das redes pública e privada puderam aprender, trocar experiências e despertar o interesse pela ciência, pela tecnologia e pelas pesquisas aplicadas às práticas profissionais. E mais do que isso: passaram a sonhar em estudar no IFS.
Chamaram a atenção do público trabalhos qualificados e originais, como: jogos de realidade virtual, automação residencial com uso de comando de voz, bateria automotiva feita de chumbo e ácido sulfúrico, desenvolvimento de ração para melhoraria da produtividade de peixes, apresentação da técnica de fotogrametria para levantamento cadastral, desenvolvimento de uma esteira pneumática seletora de materiais, demonstração do processo de produção de cerveja artesanal e de eletrofloculação para reutilização da água.
Com slogan “Vamos descobrir e aprender juntos?”, a feira conseguiu mobilizar a comunidade acadêmica e promover a aproximação do ambiente científico-tecnológico, a integração e o intercâmbio de conhecimentos. “Usamos o material orgânico e inorgânico coletado no campus para produzir sabão com óleo residual de cozinha e biofertilizantes a partir das técnicas de compostagem e vermicompostagem”, afirmou Luiz Gustavo de Matos Matavelli, 16 anos, do curso de Eletrotécnica integrado, durante apresentação sobre sustentabilidade.
Joseli Santos Dias, 31 anos, do curso de Eletrotécnica na modalidade subsequente, explicou com propriedade o processo de manipulação eletropneumática a partir da simulação do deslocamento de peças metálicas numa indústria. Enquanto isso, Francielly Costa, 18 anos, do curso de Edificações, demonstrou uma técnica na área de eletroquímica para o reaproveitamento de água em indústrias de tecidos e ressaltou: “É possível utilizar energias renováveis para minimizar os gastos e diminuir o impacto ambiental”.
As competições proporcionaram aos participantes os momentos mais divertidos da feira. O lançamento dos foguetes, a disputa do futebol de robô e o concurso das pontes que suportaram as cargas mais pesadas mobilizaram torcidas animadas e fizeram a alegria do público. Os ganhadores foram ...
A expectativa da comissão organizadora é que os trabalhos expostos tenham como marca a qualidade, a originalidade, a criatividade e a relevância social, ambiental, cultural e tecnológica, assim como ocorreu na edição 2017. Os melhores trabalhos serão premiados, nas categorias: Fundamental, Médio, Técnico Subsequente e Superior.
Dos trabalhos
Os trabalhos apresentados na II FeiCE serão divididos em seis grupos: Aquicultura e Recursos Pesqueiros, Edificações, Eletrotécnica, Engenharia Civil, Ciências Naturais e Matemática, Ciências Humanas e Linguagens (História, Geografia, Filosofia, Sociologia, Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira, Artes, Educação Física, Tecnologias da Informação e Libras-Língua Brasileira de Sinais). A meta é integrar ensino, pesquisa, extensão e inovação à capacidade de gerar conhecimentos a partir de uma prática interativa com a realidade.
Estão sendo mobilizadas as escolas das redes pública e privada para garantir uma participação maciça na feira. A intenção é oportunizar a proximidade com o ambiente científico-tecnológico, a integração e o intercâmbio de conhecimentos.
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