Ações em alusão ao Setembro Amarelo acontecem no Campus Tobias Barreto
As atividades aconteceram com a proposta de prevenir o suicídio
Durante o mês de setembro o Campus do Instituto Federal de Sergipe (IFS) localizado em Tobias Barreto realizou diversas ações com alunos, técnicos e professores em apoio à campanha “Setembro Amarelo”. No Brasil, o Setembro Amarelo tem sido permeado por discussões sobre o tema desde 2015, sempre com o objetivo de prevenir o suicídio através da informação.
Desde o início do mês a psicóloga do Campus, Giceli Formiga, vem
realizando momentos de conversa com os estudantes com a proposta de quebrar o tabu construído em torno do suicídio. Além de um momento lúdico onde os alunos produziram e colaram pelo Campus de cartazes com mensagens incentivadoras escritas por eles próprios, os profissionais de psicologia Jéssica Barreto e Emílio Gois, que atuam em Tobias Barreto, foram convidados para momentos de conversa com os estudantes com a proposta de quebrar o tabu conversar com os estudantes sobre o tema.
Jéssica Barreto é especialista em Teoria Cognitiva Comportamental (TCC) e trabalha no Município há cinco anos tanto no atendimento clínico quanto na área de assistência social além de ser professora de cursos técnicos e ministrar cursos e palestras. Jéssica explica que é muito importante evidenciar essas questões e trazer a informação adequada. “Informar é sempre uma maneira de prevenir. As pessoas acham que quando falamos sobre alguns conteúdos nós estamos incentivando e é justamente o contrário, nós temos que tentar quebrar esse paradigma e mostrar que a informação é sempre algo positivo e importante”, explica a Psicóloga.
O aluno do Curso Técnico em Comércio, Hilton Rocha, participou das atividades realizadas no Campus porque considera muito importante o espaço para tirar dúvidas sobre o que fazer quando se percebe que alguém próximo está pensando em tirar a própria vida. O estudante ressaltou que a informação no ambiente escolar é fundamental para ter uma boa relação com os colegas. “Às vezes a gente faz uma brincadeira achando que não vai machucar o outro, e com essas palestras a gente percebe que uma palavra que a gente diz pode fazer outro sofrer, mesmo que sem a intenção”, comenta.
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