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DIA DO SERVIDOR

O que significa ser servidor da educação pública?

Criado: Terça, 27 de Outubro de 2020, 23h58 | Publicado: Terça, 27 de Outubro de 2020, 23h58 | Última atualização em Sexta, 30 de Outubro de 2020, 16h20

Técnicos e professores descrevem os desafios e o orgulho de atuar diretamente em área que representa o futuro da sociedade.

Paula Andrade é assistente em administração do Núcleo de Apoio Jurídico da ProgepEles somam quase 1.200 pessoas atuando diariamente no objetivo institucional do Instituto Federal de Sergipe (IFS) de oferecer uma educação profissional e tecnológica pública, gratuita e de qualidade. São os servidores públicos da instituição, que atuam nos cargos de professores de educação básica, técnica e tecnológica e de técnicos administrativos em educação (TAEs).
São professores das disciplinas denominadas tradicionais do ensino médio (como matemática, história etc), professores das disciplinas técnicas e teóricas relacionadas aos cursos, técnicos das áreas de administração, saúde, contabilidade, pedagógicas e muitas outras que trabalham na reitoria e nos nove campi espalhados por Sergipe. Cada um traz consigo o orgulho e as responsabilidades de trabalhar numa área do serviço público que atua no futuro da sociedade: a educação.

Para Paula Andrade, assistente em administração do Núcleo de Apoio Jurídico, trabalhar no IFS é uma forma de dar um retorno à sociedade pelo apoio que recebeu quando era aluna de escola pública. “Tive a oportunidade de encontrar bons profissionais em minha trajetória estudantil, que me fizeram acreditar que é possível almejar algo maior do que muitos acreditam que um estudante de escola pública pode alcançar. Então, desde que me tornei servidora da educação, senti meio que uma obrigação de retribuir tudo isso que recebi. Assim, mesmo hoje, que não trabalho diretamente com a área de ensino, me sinto parte desse processo”, ressalta.

Ela está na instituição há seis anos e, antes ser lotada na reitoria do IFS, já atuou no Campus Lagarto nas áreas de assistência estudantil e registro escolar, então teve a vivência com os estudantes. Hoje, Paula sente falta da energia dos corredores de escola, mas entende que, mesmo sem atuar diretamente no ensino, é parte importante do processo educativo. Tanto é que, para contribuir ainda mais, ela ingressou no mestrado do Programa de Pós-graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT), e passou a conhecer melhor o universo da educação profissional.

“Em determinada ocasião, acompanhei alguns estudantes em um evento em outro Estado. Fiquei impressionada com a riqueza dos trabalhos e o desempenho de nossos alunos, os quais cursaram o ensino médio. O instituto disponibilizou transporte, auxílio, profissionais para acompanhamento. Tudo isso é muito além do que um estudante de escola pública de outra rede de ensino pode esperar. A partir dali, compreendi o quão importante as instituições da rede federal são para a sociedade”, analisa a assistente em administração.

Gestão escolar

O professor Marco Arlindo Nery é diretor geral do Campus São CristóvãoO professor Marco Arlindo Nery é diretor-geral do Campus São Cristóvão e sua função como servidor público da educação está atualmente mais voltada para a gestão escolar, mas ele relata o orgulho de já ter atuado em diversas frentes na área de ensino. “Digo sempre que tenho a felicidade de ter exercido o magistério em todos os níveis do ensino, ou seja, educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação superior. Devo muito a então Escola Agrotécnica, atual IFS-Campus São Cristóvão, pois me propiciou amadurecimento profissional e qualificação, através do apoio aos estudos de mestrado e doutorado”, relembra o professor, que já atuou também em órgãos colegiados, conselhos e pró-reitoria.

Na análise de Marco Arlindo, o papel que desempenha junto aos colegas do IFS representa responsabilidade e felicidade. “O servidor público em um país tão desigual quanto o nosso, a meu ver, deve atender sobretudo aquela parcela da população mais vulnerável do ponto de vista sócio-econômico. Por ser um servidor público da área de educação, além do papel citado anteriormente, temos a função de formar aqueles que procuram nossa instituição tendo como perspectiva a edificação de uma sociedade mais justa, equânime e solidária”, pontua o docente.

Após atuar na docência por mais de uma década, o professor decidiu, com apoio de colegas e do ex-diretor do campus, Alfredo Cabral, que era hora de contribuir para o IFS através de uma outra área: a gestão escolar, que tem como objetivo propiciar as condições para que as atividades de ensino, pesquisa e extensão possam ser realizadas da melhor forma possível. “Além disso, deve-se buscar construir um ambiente no qual estudantes, TAEs e docentes sintam-se parte do processo de gestão. O gestor em uma instituição educacional deve entender que as ações devem convergir para que todos possam exercer suas potencialidades tendo como objetivo principal a excelência da formação daqueles que procuram nosso Campus”, ressalta Marco Arlindo.

Da contabilidade à educação

Gustavo Costa é contador do Campus PropriáFormado em Ciências Contábeis e com mestrado em Administração Pública, Gustavo Costa é contador do Campus Propriá e representa um universo de técnicos administrativos em educação que não são formados na área de ensino, mas que se orgulham em atuar na educação pública. “Iniciei minha trajetória profissional em escritório de contabilidade. Foi uma passagem breve, pois apesar de gostar das atividades que desenvolvia, sempre senti falta de atender ao público, sobretudo na educação”, relembra Gustavo, que foi bolsista quando estava na universidade.

No IFS desde 2014, Gustavo se sente muito realizado em trabalhar para os alunos, atuando sempre dentro da legalidade e das normas contábeis. “Sou egresso da universidade pública e a educação me deu tudo que tenho hoje. Vejo a educação como um bem intangível, imensurável e com grande capacidade de mudar drasticamente a vida de qualquer indivíduo”, analisa o técnico administrativo.

Ele ressalta ainda que o setor de contabilidade na escola tem suas obrigações de lançamentos nos diversos sistemas, mas a atividade também pode ser interligada com as ações educacionais. “Vejo como um dever, na verdade. Neste período de pandemia fiz questão de fazer parte da comissão de ensino remoto, da entrega dos tablets, contribuir na organização dos processos de pagamento do auxílio internet, fui pessoalmente entregar as cestas básicas aos alunos contemplados que não conseguiram retirar no campus”, orgulha-se o servidor Gustavo Costa.

SERVIDORES EM NÚMEROS (Dados do Relatório de Gestão 2019)
Confira como está a distribuição dos servidores do Instituto Federal de Sergipe:

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