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RECONHECIMENTO

Servidor do IFS é certificado internacionalmente como Encarregado de Proteção de Dados

Criado: Sexta, 26 de Fevereiro de 2021, 16h35 | Publicado: Sexta, 26 de Fevereiro de 2021, 16h43 | Última atualização em Sexta, 26 de Fevereiro de 2021, 16h43

Jadson Fábio Santos Júnior veio se preparando desde abril de 2019 para a obtenção da certificação da instituição holandesa, Exin

Monique de Sá

jadsonDiante do cenário atual em que as comunicações e serviços são estabelecidos através de rede, faz-se necessário que empresas e instituições tenham em seu quadro profissionais capacitados como Data Protection Officer (DPO) ou Encarregado de Proteção de Dados. Esta certificação existe e exige a aprovação do profissional em três exames aplicados pela Exin (instituição holandesa mundialmente conhecida pelo credenciamento de profissionais em Tecnologia da Informação).

Por meio desta certificação, o encarregado será responsável por auxiliar processos relacionados ao tratamento de dados que a instituição realizará, de acordo com a legislação. O Instituto Federal de Sergipe (IFS) recentemente ganhou um profissional com tal título. Trata-se do chefe do Departamento de Proteção de Dados (DPD) da Reitoria, Jadson Fábio Santos Júnior.

Graduado em Gestão de Tecnologia da Informação e especialista em Infraestrutura de Redes, Jadson vem há cerca de dois anos se preparando para a certificação quando deu início ao primeiro curso. No total, o candidato se submete a quatro cursos nas áreas de Segurança da Informação e de Legislação de Proteção de Dados, tanto brasileira quanto europeia, além de três exames: Information Security Foundation (ISFS), Privacy & Data Protection Foundation (PDPF) e Privacy & Data Protection Practitioner (PDPP).

títuloOs cursos preparatórios são realizados de forma on-line e ao vivo, em língua portuguesa e feitos por uma empresa brasileira credenciada pela Exin. Já as três etapas de prova exigem do candidato o cumprimento de critérios de segurança, privacidade e confidencialidade. Por isso, ele deve fazer as provas em uma sala fechada, sendo filmado a todo tempo e sendo também monitorado através de um programa instalado em seu computador que impede a pesquisa em sites. Trata-se de um padrão de certificação que deve ser respeitado por todos.

“Meu objetivo agora é converter todo o conhecimento adquirido em prática. Esta nova função de DPO é algo novo e este título valida meus conhecimentos. Não é um pré-requisito para atuar na área, mas em uma empresa privada, por exemplo, ao se contratar um profissional é exigida essa certificação. É importante ressaltar que este título é válido em qualquer lugar do mundo”, destaca Jadson.

Durante estes dois anos, Jadson enfrentou alguns desafios principalmente relativos aos custos do investimento. “É uma certificação cara, por ser em dólar, mas sempre coloquei em primeiro lugar o conhecimento que adquiriria”, diz.

O servidor, que é técnico em TI, lembra que contou com o apoio de colegas do Setor de Redes e Segurança e do pró-reitor de Ensino do IFS, Alysson Barreto. “Eles abraçaram essa causa e me incentivaram”, conta Jadson.

Perfil do DPO

Um DPO deve possuir amplo conhecimento acerca de leis e, é claro, sobre a instituição para a qual trabalha. Ele deve desenvolver e implementar políticas e procedimentos no cumprimento da legislação de Proteção de Dados. É importante também que o profissional tenha conhecimentos de Tecnologia da Informação e Segurança da Informação, atuando de forma transparente, clara e objetiva e buscando elencar soluções viáveis para o tratamento correto dos dados.

1º lugar entre órgãos do MEC

No ano passado, o IFS alcançou a 1ª posição entre os órgãos do Ministério da Educação (MEC) em medidas de proteção contra ataques cibernéticos. Através da Coordenadoria de Segurança da Informação (COSEG) e da Coordenadoria de Infraestrutura e Manutenção de Redes (COIMR), o Instituto foi reconhecido pela Secretaria de Governo Digital (SGD) por implementar 15 das 17 estratégias de segurança da informação, com o intuito de minimizar vulnerabilidades e ataques cibernéticos. Com isso, a instituição alcançou a 3ª posição entre todos os órgãos do Poder Executivo que possuem Tecnologia da Informação e do Sistema de Administração de Tecnologia da Informação (Sisp) no Governo Federal.

Saiba mais sobre o assunto acessando a matéria: IFS fica em 1º lugar entre órgãos do MEC em medidas de proteção contra ataques cibernéticos

 

 

 

 

 

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