Aprovados no Sisu 2021, estudantes do IFS dão dicas de estudo para sucesso no Enem
Alunos do IFS garantiram vagas nas melhores instituições de ensino do país
Por: Monique de Sá
Desde que ingressam no ensino médio, estudantes passam a vislumbrar uma vaga em um curso de nível superior. Se esta instituição for pública, melhor ainda! Diferentemente do passado, quando as próprias instituições realizavam seus vestibulares, hoje a maior parte delas integra o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferta vagas em instituições de educação pública, através da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O Instituto Federal de Sergipe (IFS), todos anos, participa do Sisu e oferta vagas de graduação em diversos campi espalhados pelo estado. O aluno que ingressa para o curso técnico integrado ou subsequente ainda tem a chance de verticalizar seus estudos indo para a graduação em sua área ou partir para outro Instituto ou Universidade. Em 2021, houve quem optasse por continuar “em casa” e aqueles que foram aprovados para outras instituições.
Análise de Sistemas, Zootecnia, Medicina Veterinária, Engenharias, Letras, Arquitetura, Química, Direito, Enfermagem, entre tantos outros. Os alunos do IFS mais uma vez saem na frente e garantiram a aprovação em diversos cursos de graduação em todo o país. O resultado é fruto de muita dedicação, determinação e métodos de estudos, que envolvem preparos específicos para o tão concorrido Enem, além é claro, de um trabalho articulado, envolvendo professores e técnicos preparados para melhor atender o discente em suas demandas.
Recordista em medalhas
A participação ativa do estudante Daniel Lopes, 19 anos, do curso técnico integrado em Química do Campus Aracaju, em olimpíadas do conhecimento, fez com que o aluno tivesse uma preparação diferenciada para o Enem. O garoto ficou em 1º lugar no curso de Matemática da concorrida Universidade de São Paulo (USP). Daniel afirma ter estudado pela internet os tópicos que tinha mais dificuldade, como Redação e Ciências da Natureza, além de refazer algumas provas dos anos anteriores.
“Também foi útil ler livros para desenvolver a articulação com as palavras para a redação, além de estudar Filosofia e argumentação. Além disso, estudar para as olimpíadas não ajudaram somente em aprofundar o conhecimento do ensino médio, mas também em construir um alicerce para aprender os conceitos do ‘óbvio’ e tornar a resolução de problemas mais simples e eficiente, o que facilita muito no Enem e em vestibulares do mesmo tipo”, reflete o estudante.
Além da USP, Daniel foi aprovado em outras instituições de ensino como a Universidade de Campinas (Estatística), o Instituto Federal do Sul de Minas (Engenharia Civil) e a Universidade Federal de Itajubá (Matemática). A dúvida agora é qual instituição escolher para estudar. “Ainda não escolhi. Vai depender do custo e da localidade, mas é empolgante pensar na qualidade desses espaços e na gama de escolhas possível”, diz Daniel, que chegou a alcançar 840 e 901 pontos em Redação e Matemática, respectivamente.
Do IFS para o IFS
Desde que entrou para o curso técnico de Edificações no Campus Estância, a jovem Gabriela Caetano, de 18 anos, passou a se identificar com a área. Foi durante as aulas técnicas que a garota teve a certeza: “quero ser arquiteta”. “Percebi que a área da construção civil, era a área que eu desenvolvia bastante e gostava mais ainda, foi a partir daí que meu interesse foi ficando cada vez maior”, afirma.
Gabriela foi aprovada em 1º lugar no curso de Arquitetura no Campus Lagarto, através de um processo seletivo e em 8º no mesmo curso pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), através do Sisu. “A felicidade foi tamanha pelas aprovações, ainda mais, depois de terminar o técnico nessa área que me dei muito bem”, garante a estudante.
Para suas aprovações, a aluna lembra que só foi possível através da contribuição conjunta dos professores do Instituto. “Eles contribuíram de forma integral para esse resultado, davam todo o suporte, tanto do curso, que me fizeram ter mais interesse pela área da Construção Civil, tanto para o desenvolvimento no Enem, no qual obtive bons resultados, graças aos ensinamentos que eram oferecidos”, lembra a estudante.
Sobre seus métodos de estudos, Gabriela ressalta que a elaboração de resumos e a autoconfiança são a chave para a aprovação. “Desde nova, pratico o ato de fazer resumos. É bastante útil, pois acabo pegando o conteúdo mais facilmente. Além disso, é sempre bom pensar positivo e acreditar em seu potencial. Nunca duvide dele, pois só você sabe o quão longe pode chegar”.
Rotina e organização
Carlos Vinícius de Jesus é estudante do curso técnico do Campus Itabaiana. Com 18 anos, ele acaba de ser aprovado no curso de Química da UFS. Sua familiaridade com a disciplina foi um dos principais motivos a optar por essa área. “Sempre achei interessante estudar Química, pois é uma Ciência da Natureza que é voltada para a matéria, suas propriedades, constituição, transformações e a energia envolvida nesse processo. E essas características fizeram com que eu tivesse escolhido esse curso”, diz.
Em meio à pandemia, Carlos viu a necessidade de se reinventar em seus estudos para não perder o foco. “O essencial foi me organizar para não me perder do meu objetivo. Em seguida, mantive uma rotina e estive atualizado no que é discutido nas redes sociais, já que tem muita visibilidade. Por fim, preparei métodos rápidos, complexos, mas bastante informativos, como os flashcards”, revela.
Verticalizando sonhos
Com apenas 17 anos, Allan Quitério dos Santos, foi aprovado para o curso de Análise de Sistemas do IFS, Campus Aracaju. Aluno do curso técnico em Manutenção e Suporte em Informática, do Campus São Cristóvão, Allan descobriu na área uma paixão. “Sempre gostei de Informática. É um campo que cresce cada vez mais e que espero um dia me tornar um grande desenvolvedor”.
Allan conta que as lives realizadas por professores do Instituto ajudaram muito em sua preparação. “Esses encontros ajudaram muito na fixação de alguns conteúdos. Sem falar que o retorno das aulas, mesmo que de forma remota, também contribuiu. Pude também fazer um curso preparatório, o que me ajudou nas questões objetivas e no YouTube, pude ter acesso a muito material de graça, o que me orientou na redação”, garante o aprovado.
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