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Servidor do IFS desenvolve produto educacional voltado ao uso da informação por estudantes

Criado: Terça, 03 de Agosto de 2021, 09h03 | Publicado: Terça, 03 de Agosto de 2021, 09h04 | Última atualização em Quarta, 04 de Agosto de 2021, 09h59

Durante mestrado, Maurício dos Santos Júnior criou capacitação on-line para discentes de curso técnico subsequente

mauricio apresentacaoPor: Monique de Sá

Foi a partir de uma inquietação do bibliotecário do Instituto Federal de Sergipe (IFS), Maurício dos Santos Júnior, acerca da necessidade de uma rotina de atividades e capacitações para os estudantes, que ele sentiu-se motivado a desenvolver uma pesquisa para o Mestrado Profissional em Gestão da Informação e do Conhecimento da Universidade Federal de Sergipe (UFS), voltada para a realização de capacitações on-line em competência da informação para alunos da Educação Profissional e Tecnológica.

Devido à indisponibilidade de tempo para atividades extraclasse por parte dos discentes, Maurício viu a educação on-line como uma modalidade de ensino facilitadora, sendo esta uma opção educacional para que o usuário acesse as informações em qualquer lugar, a qualquer tempo, bastando apenas um dispositivo conectado à Internet.

“Acredito que tornar o estudante competente em informação é de extrema importância no mundo contemporâneo. Saber como localizar, selecionar, acessar, organizar e utilizar a informação para gerar conhecimento são habilidades essenciais para os nossos alunos. A ideia é contribuir para torná-los cada vez mais autônomos neste processo. Que eles busquem uma aprendizagem permanente”, explica o pesquisador.

mauricio pessoalMaurício é bibliotecário do Campus Socorro, mas o curso foi realizado para estudantes do curso técnico subsequente em Eletrotécnica do Campus Aracaju. Inicialmente a pesquisa englobaria um universo de mais de mil alunos matriculados nos 11 cursos subsequentes do campus, mas devido à pandemia este número foi reduzido para 185 estudantes.

“Esta modalidade é destinada para alunos que já concluíram o ensino médio e fazem apenas o curso técnico no IFS. Neste contexto, parte dos estudantes já estão inseridos no mercado de trabalho, muitos em atividades que estão fora da realidade do curso, outros já atuam na área de estudo e procuram uma melhor qualificação, almejando melhores oportunidades de trabalho. Dessa forma, a participação em capacitações extraclasse e presenciais se torna inviável”, ressalta Maurício acerca da escolha da modalidade de Educação a Distância (EaD).

Em meio à sua pesquisa, o bibliotecário teve que lidar com a situação de isolamento social ocasionada pela pandemia da Covid-19 e, assim, o IFS deu início ao Ensino Remoto Emergencial. “No entanto, a oferta de uma capacitação online foi um excelente meio para que a biblioteca continuasse a auxiliar os estudantes durante a pandemia”, diz.

Curso autoinstrucional e dialógico

apresn mauricio 2Por se tratar de um mestrado profissional, o principal desafio para Maurício foi elaborar um produto final, que beneficiasse a comunidade acadêmica de sua instituição. Por isso, diante da necessidade constatada por ele, o servidor desenvolveu um curso autoinstrucional e de linguagem dialógica, intitulado: “Noções básicas para a utilização da informação da EPT”. O curso ficou disponível na plataforma Moodle do IFS (AVA), tendo carga horária de 20 horas e sendo composto por cinco módulos com avaliações de aprendizagem.

“Foi fundamental a orientação da equipe de EaD da instituição, como a pedagoga Graziela Gonçalves Moura, e a técnica em assuntos educacionais, Cristiane Sobral Santos Silva, além dos outros membros do setor. Espero que o resultado do estudo possa ter continuidade, por meio da institucionalização da elaboração de conteúdos informacionais/educacionais pela Direção-geral de Bibliotecas (DGB) do IFS, através dos bibliotecários dos campi, que poderão contar com a supervisão pedagógica da equipe técnica da Diretoria de EaD”, adianta Maurício.

A capacitação utiliza recursos como imagens, vídeos e hiperlinks, deixando o aluno independente para o trajeto do seu roteiro de aprendizagem. O curso trouxe conteúdos contextualizados com a sociedade contemporânea, em que a informação e o conhecimento possuem um papel muito mais central do que em qualquer outra época da história. “Além disso, tratou de quatro eixos temáticos: o profissional, científico, tecnológico e cultural, em que ao longo do curso essas temáticas foram debatidas a fim de agregar conhecimentos úteis para a vida acadêmica, profissional e pessoal dos participantes”, explica Maurício.

Parceria e enfrentamento de desafios

Durante os dois anos de pesquisa, o bibliotecário do IFS foi orientado pelo professor e Relações Públicas, Pablo Boaventura, que destaca que entre um dos maiores desafios enfrentados pela dupla estava o de concorrer com inúmeras outras atividades praticadas pelos estudantes.

“O excesso do uso das telas, em decorrência do ensino remoto emergencial, trabalho, entre outros, tem dispersado a atenção dos jovens. Incluir mais uma atividade nessa agenda não foi fácil. Para motivar a participação, foi necessário o desenvolvimento de diversas estratégias de comunicação, a exemplo de contato pelo WhatsApp, e-mail, participação das aulas on-line para mobilizar, dentre outras”, justifica o docente.

O curso desenvolvido como produto educacional teve caráter introdutório e não contou com tutoria, já que se trata de uma formação autoinstrucional. “Portanto, seria interessante a elaboração e oferta de cursos com níveis intermediário e avançado, assim como a mediação da aprendizagem realizada por um tutor, preferencialmente um bibliotecário. O importante é que o Instituto oferte capacitações presenciais e on-line que auxiliem na promoção do empoderamento informacional dos seus estudantes”, reforça Pablo.

O trabalho de Maurício foi apresentado para uma banca na última quinta, 29, e contou com a presença de professores do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação (PPGCI/UFS), Pablo Boaventura e Martha Suzana Cabral; e da professora Simone Tuzzo, da Universidade Federal de Góias (UFG). A dissertação e o produto final (capacitação) obtiveram nota máxima para os avaliadores, sendo conceituado com um “A”.

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