Equipe do Campus Itabaiana fica em segundo lugar na etapa estadual da Olimpíada de Robótica
De uma maneira criativa e envolvente, é possível ensinar, de uma só vez, cinco disciplinas: eletricidade, eletrônica digital, programação, algoritmos e manutenção de computadores. Além disso, pode-se incutir nos alunos o espírito de equipe e a competição saudável em nome da ciência. Tudo isso é possível através ao ensino da robótica e a participação em competições que têm como foco o melhor uso dos dispositivos automáticos. Praticada desde 2013, o Instituto Federal de Sergipe – Campus Itabaiana coleciona vitórias na área. A mais recente foi a segunda colocação na etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR).
A atividade de robótica nasceu no Campus Itabaiana com a participação, em 2011, de alunos e professores em uma Feira de Ciência e Tecnologia, que aconteceu em Aracaju. No evento, havia exposição de robôs e o fato aguçou nos estudantes a vontade de conhecer o laboratório da instituição que estava expondo o equipamento. “A participação na Feira de C&T motivou bastante nossos alunos, e me motivou também, e a partir daí começamos a trabalhar com robótica no Campus Itabaiana. No primeiro ano, obtivemos sucesso na modalidade teórica, uma vez que conseguimos obter a primeira colocação no Brasil com o aluno Paulo Franklin”, explica Paulo Pereira Lima, professor de eletroeletrônica.
A participação de Paulo Franklin, então aluno do curso de Manutenção e Suporte em Informática, teve como prêmio um kit de robótica, que foi doado pelo aluno à instituição. Para permitir um preparo ainda mais amplo aos estudantes, o Campus Itabaiana adquiriu mais outro kit. “Ano passado, ficamos com a 6ª colocação na etapa estadual e neste ano conseguimos o 2º lugar. O nosso propósito é que no ano que vem consigamos chegar ao 1º lugar e representar Sergipe na etapa nacional”, acrescenta Paulo.
Orgulho e superação
O capitão da equipe de robótica do Campus Itabaiana era o estudante John Kennedy. Ele relembra as dificuldades no processo de construção do robô e se orgulha da vitória alcançada. “Na preparação, encontramos algumas complicações relacionadas à estrutura e à programação do robô, mas com muito empenho conseguimos desempenhar bem o nosso trabalho”, diz John, que é aluno do curso técnico em Manutenção e participou pela primeira da OBR. A equipe foi formada por mais dois discentes, Antônio Frauzo e José Augusto Oliveira, além do professor orientador Paulo Pereira.
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