4º Workshop do leite explora tendências e inovações na produção de laticínios
Realizado nos dias 17 e 18 de maio, o evento reuniu estudantes, egressos, especialistas e pesquisadores de diversas instituições públicas e privadas
Foram dois dias intensos com uma programação rica e diversificada sobre temas ligados à área de Tecnologia em Laticínios. O workshop, que desta vez trouxe como tema norteador “Avanços e desafios na cadeira produtiva do leite e derivados no Alto Sertão Sergipano”, já faz parte do calendário letivo do IFS-Campus Glória, e faz alusão ao dia internacional do leite, celebrado em primeiro de junho. Mas, neste ano, o evento ocorrido nos dias 17 e 18 de maio, elevou seu patamar trazendo números surpreendentes que confirmam a grandeza desta edição. Foram 20 instituições participando, apoiando e trazendo seus pesquisadores, alguns inclusive de fora do estado, mais de 200 participantes inscritos e 17 trabalhos científicos inscritos para exposição e apresentação. O evento, que precisou ser realizado em um espaço fora do Instituto para comportar um número maior de participantes, movimentou a cidade de Nossa Senhora da Glória.
Diversas autoridades locais marcaram presença no evento. Compuseram a mesa de abertura do Workshop, o reitor do Instituto Federal de Sergipe, Ailton Ribeiro de Oliveira, a pró-reitora de pesquisa, extensão e inovação, a Propex, Ruth Sales, o diretor geral e a gerente de ensino do Campus Glória, Henrique Dias e Roseane Santos, o prefeito da cidade, Chico do Correio, o secretário municipal de agricultura, Dijalci Ferreira de Aragão, além de representantes da Universidade Federal de Sergipe, UFS, da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário, a Emdagro, e do Instituto Tecnológico de Pesquisado estado de Sergipe, o ITPS .
Em sua fala, o reitor do IFS destacou o papel da educação como elemento fundamental para a transformação do país e elencou as conquistas alcançadas pelo IFS ao longo dos últimos anos, em especial a sua classificação como primeiro colocado entre os institutos federais do norte e nordeste na avaliação do índice geral de cursos (ICG), feito pelo MEC no ano passado. Já o diretor geral do Campus Glória, Henrique Dias, ressaltou a importância de criar laços e parcerias com outras instituições para a realização de um trabalho mais efetivo e exitoso, e destacou ainda a produção científica do Campus Glória, que tem sido cada vez mais intensa. O grande destaque da abertura foi a execução do hino nacional, que contou com a participação do músico Daniel Vieira, da reitoria, e do diretor geral do Campus Glória, Henrique Dias, regendo o coral composto por alunos do Campus Glória.
Ao longo dos dois dias, pesquisadores de instituições públicas e produtores de empresas de alimentos que são referência no mercado se revezaram em palestras que trouxeram o que há de mais atual no universo da produção de laticínios, mostrando processos de criação e produção de variados queijos, inclusive os artesanais, tratando também da importância da qualidade microbiológica do leite e seus derivados e apresentando as inovações e tendências na Indústria de laticínios.
“O workshop deste ano superou às edições anteriores, os temas apresentados foram mais variados e a possibilidade de submeter nossos trabalhos científicos foi muito interessante, além de conhecer um pouco da trajetória de profissionais com experiência no mercado de trabalho”, avaliou Nayrla Paixão de Freitas , estudante do curso superior de Tecnologia em Laticínios no Campus Glória.
Além das discussões em torno da importância da qualidade e excelência na produção de laticínios, o workshop trouxe informações de grande valia também para questões ligadas a saúde, tratando sobre os mitos e verdades dos produtos zero lactose e demonstrando o potencial a ser explorado na criação de produtos para esse público, que hoje representa 70% dos brasileiros, segundo pesquisa apresentada no evento. A questão social foi outra vertente explorada e apresentada nas palestras. A Emdagro trouxe dados e mostrou o que tem sido feito para ajudar os produtores locais na regularização das fabriquetas na cidade de Glória e entorno, tendo em vista que essa é uma das principais atividades econômicas da região.
Para o professor João Batista, presidente da comissão organizadora do evento, esta edição superou todas as expectativas, atraindo um número muito maior de participantes e dando maior visibilidade ao Campus, além de abrir espaço para a exposição e apresentação de trabalhos científicos na área, novidade em relação às edições anteriores. “O evento alcançou uma proporção inesperada, tivemos a presença massiva de alunos da UFS, do IFS- Campus São Cristóvão, além de representantes de empresas locais da área de laticínios. Nosso desejo agora é aprimorar cada vez mais o workshop de forma que ele possa ser inserido na agenda anual de eventos científicos do estado”, concluiu João Batista.
Redes Sociais