Projeto SOS Abelhas resgata três enxames no Campus Itabaiana
Um deles estava alojado em uma sala de aula
O resgate aconteceu no último dia 15. Três enxames foram localizados no Campus Itabaiana. Dois deles estavam na parte externa e um terceiro, alojado no forro de uma sala de aula. O processo de resgate é feito pelo Projeto S.O.S Abelhas, que desde 2018 vem atuando em todo estado, resgatando abelhas africanizadas e ajudando na preservação da espécie, além de contribuir com a renda de apicultores de Sergipe.
O projeto nasceu no campus São Cristóvão e já resgatou mais de 500 enxames desde sua criação. É uma parceria entre o Instituto Federal de Sergipe (IFS), Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBM/SE), Federação Apícola, Associação Sergipana de Apicultores e Universidade Federal de Sergipe (UFS).
De acordo com o professor Wilams Gomes, coordenador do projeto, antes o controle desses enxames situados no campus Itabaiana seria feito por meio da extinção. “Antes o procedimento seria o controle do enxame por parte dos bombeiros, ou seja, o enxame seria extinto para evitar acidentes”, disse o coordenador.
O professor Wilams disse que desde que o projeto foi criado este procedimento de controle de enxame foi reduzido a quase zero. “Contamos com vários apicultores que fazem esses resgates e levam os enxames para os seus apiários o que contribui para a produção apícola e a preservação das espécies”, relatou.
O trabalho do Projeto o S.O.S Abelhas vai muito além do resgate. Ele também distribui caixas-iscas nas áreas urbanas de maior incidência de abelhas africanizadas. As caixas-iscas são uma ação preventiva e graças a elas os enxames são atraídos e não se alojam em locais indevidos. “Desde o início do projeto nota-se uma diminuição nos casos de acidentes e reduzimos a zero os óbitos por acidente com abelhas na região metropolitana de Aracaju, por exemplo”, explicou Wilams. “Além de contribuir para a preservação das abelhas, também melhoramos a cadeia produtiva do mel”, concluiu.
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