ARTE E RESISTÊNCIA
Oficina de máscaras africanas em argila integra programação do mês da Consciência Negra no IFS
Escrito por CESAR DE OLIVEIRA SANTOS
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Publicado: Segunda, 10 de Novembro de 2025, 09h05
Com vagas limitadas, oficina ocorrerá nos dias 12 e 19 de novembro, no Laboratório de Cerâmica e Artes, no Campus Lagarto
Após o sucesso da oficina de máscaras em cerâmica realizada em outubro, o Laboratório de Cerâmica e Artes (CERA), por meio do projeto de extensão Raízes da Argila, promoverá uma nova edição da atividade, desta vez com o tema “Máscaras Africanas”. A oficina será realizada de forma colaborativa com o Projeto de Pesquisa sobre Símbolos Adinkra e integra a programação do Mês da Consciência Negra, que culminará no evento “Ecos de Memória e Resistência: Vozes Negras que Transformam o Campus Lagarto”, a ser realizado no dia 19 de novembro de 2025.
Com vagas limitadas, as inscrições devem ser feitas pelo SUAP, e a confirmação só será efetivada mediante a doação de um pacote de ração para cães — gesto solidário que alia arte, consciência social e cuidado coletivo. A ração deve ser entregue na sala da Coordenadoria de Arquitetura e Urbanismo do Campus Lagarto. A atividade, com carga horária total de 10 horas, é gratuita e aberta à comunidade acadêmica e ao público externo. O minicurso contará com dois encontros, nos quais os participantes vivenciarão todo o processo de criação das máscaras — da modelagem à pintura:
- 12 de novembro (quarta-feira) – 8h30 às 12h
Modelagem das máscaras (os participantes podem levar esboços ou referências com o tema “Máscaras Africanas”). - 19 de novembro (quarta-feira) – 13h30 às 16h30
Pintura das máscaras cerâmicas (as peças produzidas no primeiro encontro serão previamente queimadas).
A oficina de máscaras africanas em argila propõe um mergulho simbólico e sensorial na ancestralidade e na estética afro-brasileira, valorizando as expressões culturais que reafirmam a memória e a resistência dos povos negros. Mais do que uma prática artística, a atividade convida à reflexão sobre identidade, herança cultural e reconhecimento das matrizes africanas que moldam a arte, a espiritualidade e o imaginário brasileiro.
Segundo o coordenador do projeto de extensão, professor Márcio Lima, “A oficina une arte, história e consciência. É um espaço para aprender com a argila e reconhecer nossas raízes. Modelar a argila é também moldar memórias: cada máscara nasce do encontro entre corpo, ancestralidade e criação”.
Os participantes não precisam levar nenhum material, apenas sua criatividade, curiosidade e vontade de experimentar. Todo o processo será acompanhado de orientações práticas e reflexões sobre o fazer artístico, permitindo que cada pessoa modele, com as próprias mãos, uma máscara carregada de sentido, expressão e história.
Faça sua inscrição aqui, contribua com a doação e venha viver essa experiência de arte, ancestralidade e consciência.
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