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EXTENSÃO

Campus Lagarto inicia projeto que será aplicado na rede municipal de ensino

Escrito por CESAR DE OLIVEIRA SANTOS | Publicado: Quinta, 11 de Fevereiro de 2021, 10h16

Aprovado em edital nacional financiado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, projeto ofertará oficinais de pensamento computacional a jovens do ensino fundamental público de Lagarto

Card MatériaNo começo de janeiro, professores e estudantes do Campus Lagarto deram o pontapé inicial ao projeto “Lizard.4.Future: desenvolvendo competências para a Economia 4.0 em jovens do município de Lagarto/SE”, que tem como objetivo trabalhar habilidades ligadas à área de computação em jovens do município por meio de oficinas. Financiado com recursos da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC/MEC), o projeto será executado pelo Instituto Federal de Sergipe em parceria com a Prefeitura Municipal de Lagarto.

Aprovado ainda no ano de 2020, o projeto foi selecionado após concorrer com diversas propostas de outros institutos do país e terá duração de 24 meses. A equipe é composta por professores e alunos do Campus Lagarto e uma multiplicadora da rede municipal de ensino, que serve de elo entre o campus e a Secretaria Municipal de Educação. O grande propósito é promover habilidades ligadas às tecnologias digitais em jovens das séries finais do ensino fundamental, de modo a estimular neles o senso de criatividade e de proatividade, tão essenciais ao contexto da Economia 4.0, tendência do mundo contemporâneo que exige indivíduos capazes de criar soluções para demandas do cotidiano.

Para isso, foi firmado um acordo de cooperação técnico-científica com a Prefeitura Municipal da cidade a fim de que o projeto seja executado em escolas da rede. O Campus Lagarto entra com o planejamento e a oferta das oficinas, além da montagem e manutenção do laboratório que será criado no IFS exclusivamente para o projeto. A prefeitura, por sua vez, se comprometeu a selecionar, juntamente com a equipe do projeto, os alunos que participarão e a disponibilizar transporte para eles durante as aulas no campus, além de ceder as instalações das escolas contempladas quando necessário.

Desenvolvimento regional

De acordo com um dos coordenadores do projeto, o professor Mário André de Freitas Farias, o “Lizard.4.Future” contemplará cerca de 160 alunos de cincoLaboratório do GRUFEE escolas municipais de Lagarto. A escolha de um trabalho com a comunidade externa se deu pela necessidade de levar as ações do instituto para além dos muros da instituição, de maneira a potencializar o desenvolvimento da região em que a escola está inserida. “Percebemos que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) da cidade está abaixo da média nacional e estadual. Esse fato, associado à pluralidade das escolas públicas de ensino fundamental, nos fez escolher esse público”, explica o coordenador, que é professor do curso de Sistemas de Informação no campus.

A equipe do projeto é diversa, composta por professores, pedagogos, alunos de cursos técnicos, superiores e do Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT). No momento, eles se encontram na fase de planejamento, na qual, além da leitura de textos teóricos da área de computação e ensino, estão preparando os roteiros das oficinas e criando o site do “Lizard.4.Future”. As oficinas propriamente ditas estão previstas para começar em junho de 2021 e tudo indica que acontecerão nas instalações do Campus Lagarto.

As oficinas não serão meras aulas de informática. Para além de aumentar a familiaridade dos estudantes com o universo da computação, elas buscarão aprimorar habilidades socioemocionais e atitudinais, como a capacidade de iniciativa. E mesmo na área de computação, o propósito é passar conteúdos técnicos e inovadores, como o passo a passo para a criação de um aplicativo. “Construir um aplicativo é fornecer ao jovem o poder de criar, de se expressar, de produzir um produto que pode, por exemplo, auxiliá-lo em suas atividades escolares, aperfeiçoar um processo no agronegócio familiar, resolver problemas na comunidade em que mora, se inserir no mercado de trabalho, movimentar a economia local, entre outras coisas”, ressaltaram os professores Mário André e Gilson Pereira.

Quem poderá participar

Planta Espaço MakerA professora Selma Souza, que pertence à rede municipal de ensino e integra a equipe do projeto, está atuando na articulação entre os professores e estudantes do IFS e as equipes das escolas do município que serão contempladas com as oficinas. Segundo ela, poderão participar do projeto alunos do 9º ano de escolas com IDEB menor ou igual a 3.

“As unidades escolares que receberão o projeto já estão definidas. São elas: a Escola Antônio Francisco de Jesus, a Escola Eudálio de Lima, a Escola Aníbal Freire, a Escola Irmã Maria Cândida e a Escola José Antônio dos Santos, a maior parte delas no interior do município”, informou Selma. No caso das unidades escolares com mais de uma turma de 9º ano, os critérios de seleção dos alunos que participarão das oficinas ainda serão definidos em conjunto pelas equipes da Secretaria de Educação, das escolas e do IFS.

“O projeto representará um avanço na aprendizagem dos alunos e despertará um olhar para as tecnologias, já que muitos não têm acesso nem conhecimento na área de informática. O projeto curricular das oficinas favorecerá em muitos aspectos lógicos os nossos estudantes da rede municipal”, pontuou Selma.

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